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Conheça o hip-roça: nova vertente do sertanejo que mistura funk, rap e outros ritmos urbanos 

A versão do sertanejo com influências urbanas, ganha força entre artistas nas plataformas de streaming
Ana Castela e Us Agroboy. Foto: Divulgação

O gênero hip-roça está ganhando cada vez mais espaço dentro das plataformas de streaming no Brasil em 2023. O estilo, que fortaleceu a sua popularidade no último ano, também faz parte das produções dos criadores de conteúdo de aplicativos como Kwai, TikTok, YouTube Shorts e são comumente usados como trilha sonora de uma mininovela, vídeos de humor ou de moda e estilo, por exemplo. 

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O termo hip-roça surgiu em uma conversa informal da dupla goiano-mineira Us Agroboy, formada por Gabriel Vittor e Jota Lennon. Eles, apesar de apaixonados pela moda de viola e pela tradição da música sertaneja, sempre quiseram trazer um pouco das influências urbanas com as quais cresceram ouvindo.

“Eu sou metaleiro, gosto de hip-hop e de música eletrônica. Um dia pensei: por que não trazer isso para o nosso sertanejo também? Tem bastante jovens que vão curtir essa mistura”, conta Gabriel Vittor.

Gabriel Vittor.Foto: Reprodução/Instagram

Com dois anos de carreira, a dupla é uma das grandes promessas do hip-roça, já gravaram com nomes consagrados como Wesley Safadão, assinaram no fim do ano passado com a Warner Music e acabaram de lançar o single ‘Eu Minto’, uma parceria com a cantora Ana Castela. 

Ana Castela também é uma das responsáveis por levar a mistura dos ritmos urbanos e rurais para todos os cantos do país, já que em seus hits, o modão raiz deu lugar a uma mistura mais pop de sertanejo com música eletrônica, por exemplo. E foi com esse estilo que a cantora apareceu sete vezes entre as músicas mais tocadas no Spotify Brasil e tornou-se uma das artistas mais ouvidas do país. 

A cantora Ana Castela está mexendo nos seus cabelos e olhando para a câmera em um fundo branco

Ana Castela. Foto: Reprodução/Instagram

No Kwai, Ana Castela tem em seu perfil mais de 971,7 mil seguidores e 133,6 mil curtidas. Nele, ela compartilha momentos do seu dia a dia, passos de dança e trechos dos seus shows.

E, seguindo os passos de Castela e dos Agroboy, novos artistas também apostam todas as suas fichas no hip-roça, como MC Boizão, DJ Chris no Beat, Luan Pereira e a dupla Julya e Maryana, entre outros.

“O sertanejo sempre assimilou influências e deixou entrar elementos de outros estilos musicais, mas essa galera da hip-roça leva esse papo mais adiante, mistura música sertaneja com vertentes que sempre estiveram distantes do público sertanejo, como o hip-hop e o funk. É um novo momento, pois o público está começando a aceitar essa mistura”, conta André Piunti, jornalista e youtuber especializado em música sertaneja.

André Piunti, jornalista e youtuber especializado em música sertaneja. Foto: Divulgação

O hip-roça no TeleKwai

O Kwai lançou uma página exclusiva com conteúdos de artistas e especialistas que apoiam e seguem o hip-roça. Um deles é um TeleKwai, mininovela em formato de vídeos curtos, com a dupla Us Agroboy no elenco. 

Gravada no interior de São Paulo, a história tem enredo inspirado na música Eu Minto, novo sucesso da dupla com a cantora Ana Castela, e narra as aventuras de um triângulo amoroso formado por Murilo, playboy da cidade que estava indo passar o final de semana na fazenda com amigos, Júlia e Carlo. 

Foto: Divulgação

Os episódios da mininovela estarão disponíveis na página especial do hip-roça e no perfil Palco Do Vin, do ator e criador de conteúdo Vincenzo Richy, que participa também da novelinha. Os usuários e fãs do hip-roça também terão acesso ao making-of da produção, postado no perfil de Us Agroboy.

 “Foi uma experiência diferente e boa demais. A gente quer cada vez mais estar conectado com o nosso público e fazer nossa música chegar cada vez mais longe. Se é preciso atuar também, a gente vai”, revela Jota Lennon, de Us Agroboy. 

Jota Lennon, Us Agroboy. Foto: Divulgação

A página também terá filtros especiais com elementos típicos do sertanejo repaginados, como o tradicional chapéu de caubói. 

“É uma honra para o Kwai ser o palco de novas tendências e movimentos culturais. No app, a música inspira e faz parte das produções de diferentes verticais, e o nosso desejo é que usuários, creators e artistas possam sempre ter o maior número de possibilidades para utilizar a música de forma expressiva”, comenta Claudine Bayma, Diretora Geral do Kwai no Brasil. 

Claudine Bayma é a nova diretora geral do Kwai Brasil. Foto: Marina Andrade

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