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Conheça Karol G, o novo fenômeno latino, que dá voz a versão em espanhol de “Sua Cara”


Se você não tem intimidade com a música latina, deve estar se perguntando “quem é essa Karol G que entrou no lugar de Anitta na versão em espanhol de ‘Sua Cara’?”. Não se culpe: há mais gente com você. Mas ela é um tremendo sucesso na América Latina. Major Lazer lançou o remix da faixa, intitulada “En la Cara”, de olho justamente neste mercado. Karol G é o grande nome da música urbana cantada em espanhol. Basta dizer que seu álbum de estreia, “Unstoppable”, lançado em outubro passado, acumula 1,2 bilhão de execuções no Youtube e mais de 250 milhões no Spotify.

Karol G é colombiana de Medellín – berço também de Maluma e J Balvin. Nascida Carolina Giraldo Navarro, ela atualmente tem 26 anos e milhões de seguidores. Sua carreira começou ainda na infância, quando participou do “X Factor”, mas a popularidade só veio em 2013, quando ela botou voz em uma música de Ncky Jam (“Amor de Dios”), que bombou no mercado latino. Na sequência, vieram músicas com Mario Domm, De La Ghetto, Andy Rivera, Ozuna e, em 2017, Bad Bunny. Com esse último, ela lançou “Ahora Me Lamma”, um de seus maiores sucessos, que lhe rendeu certificado de platina nos Estados Unidos e um Top 10 na parada Hot Latin Songs da Billboard. Confira o clipe:

No ano passado, a artista levou sua mistura de pop, trap e reggaeton para shows em 14 países. Sua nova turnê, iniciada neste mês, inclui Argentina, Estados Unidos, Canadá, Chile, Peru, Colômbia e Espanha, só para começar. Ela está indicada a Melhor Artista Latino no iHeartRadio Music Awards: é a única mulher na categoria. Seu clipe mais recente, “La Dama”, vai completar seu primeiro mês no ar com mais de dez milhões de visualizações. Assista:

Ela é uma grande defensora por mais espaço feminino na música urbana latina e não esconde sua ambição de levar seu som para todo o mundo. “As mulheres são as que mais me acompanham. Muitas dizem que seus filhos me escutam, outras que minhas músicas as ajudaram a tomar decisões. Por fim, a música urbana pode falar de homens e de mulheres. Esse tem sido um crescimento na indústria: mulheres novas que estamos conseguindo coisas grandes”, diz.