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Confira os 50 anos de receitas da indústria musical, por formato, segundo o Visual Capitalist

As receitas de música gravada nos Estados Unidos atingiram um recorde de 15,9 bilhões de dólares pelo sétimo ano consecutivo
Foto: Unsplash.

Pelo sétimo ano consecutivo, as receitas de música gravada nos Estados Unidos aumentaram e atingiram um recorde de 15,9 bilhões de dólares, como consta o artigo escrito por Niccolo Conte que foi publicado na Visual Capitalist.

O texto mostra toda a trajetória da evolução tecnológica da indústria fonográfica, desde o vinil, passando pelos cassetes e CDs, até a música digital.

Foto: Visual Capitalist.

O gráfico acima usa dados da Recording Industry Association of America para traçar a evolução da indústria musical nos últimos 50 anos.

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A era analógica: do vinil às cassetes e aos CDs

O texto lembra que a década de 1970 emergiu como uma época de ouro para os discos de vinil, dando origem a clássicos atemporais como ‘Dark Side of the Moon’, do Pink Floyd (1973), ‘IV’, do Led Zeppelin (1971), e ‘Rumours’, do Fleetwood Mac (1977), que continuam a cativar colecionadores e entusiastas da música até hoje.

O vinil foi logo seguido pela conveniência portátil das fitas cassete na década de 1980. O  Walkman e os toca-fitas se tornaram elementos fundamentais do período. No entanto, o texto aponta que, foi na década de 1990, a chegada da maior mudança de jogo do século XX: a música digital e os discos compactos.

A revolução digital da indústria musical

O artigo diz que devido ao salto significativo na capacidade e qualidade de áudio em comparação com as cassetes, o CD rapidamente se tornou o líder em vendas, atingindo o pico em 2000, em cerca de 2,5 milhões.

Até os anos 2000, a vendagem dos CDs permaneceram em alta. Mas a essa altura os primeiros tocadores de MP3 já estavam entrando em cena, segundo o artigo.

Foto: Unsplash.

Em meio ao crescimento da música digital, as receitas também atingiram US$ 1,1 bilhão em 2007, constituindo 10% dos ganhos da indústria musical naquele ano. O artigo aponta que, ao mesmo tempo, a música digital permitiu aos consumidores comprar músicas individuais mais baratas em vez de álbuns completos, e tornou a pirataria mais fácil e generalizada, reduzindo as vendas.

Atualmente, este mercado outrora lucrativo diminuiu significativamente, como consta no artigo. Apenas 4,5 milhões de toques foram adquiridos em 2022, gerando modestas receitas de US$ 11 milhões e representando apenas 0,1% dos ganhos da indústria musical do ano.

A mudança do som

Nos últimos 20 anos, o streaming assumiu o controle da indústria musical. As receitas da música digital representaram 89% da indústria musical dos EUA em 2022. Serviços de streaming como Spotify, Amazon Music e Apple Music representaram 84% da receita total da indústria, segundo o Visual Capitalis.

De acordo com os dados do artigo, o número de assinaturas pagas de serviços de música sob demanda ultrapassou os 92 milhões. Pelo terceiro ano consecutivo, o rapper porto-riquenho Bad Bunny foi o artista mais escutado, com 18,5 bilhões de streams, seguido por Taylor Swift, Drake, The Weeknd e BTS.

Foto: Visual Capitalist.

Recentemente, em um artigo, o  Wall Street Journal disse que o sucesso dos serviços de streaming não está apenas transformando o negócio da música, mas também está trazendo mudanças à música.

O artigo diz que isso ocorre porque as empresas compensam os artistas com base no número de reproduções mensais. No entanto, só as contabilizam se o usuário ouvir uma música além dos 30 segundos iniciais.

Foto: Unsplash.

Para minimizar a “taxa de salto”, os artistas musicais reposicionam estrategicamente o refrão de uma música após a janela inicial de 30 segundos, explica o artigo.  Além disso, há uma tendência crescente de músicas mais curtas , permitindo que os artistas tenham mais faixas transmitidas simultaneamente.

A volta do Vinil

Ainda segundo o artigo, embora a música digital continue a crescer, isso não significa necessariamente o fim do formato físico. As vendas de vinil, por exemplo, também cresceram em 2022.

Foto: Unsplash.

No ano passado, os vinis venderam mais que os CDs em termos de unidades pela primeira vez desde 1987, como aponta o Visual Capitalis. As pesquisas revelam que os consumidores da geração Y são os que estão impulsionando as vendas.

Os motivos para essa tendência variam, incluindo fatores como a qualidade superior de áudio do vinil, a percepção do vinil como item de colecionador e até o apelo de ter um lindo toca-discos na sala, de acordo com o texto.

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