Miley Cyrus

Confira o que a crítica achou de “Younger Now”, novo álbum da Miley Cyrus

“Recomendamos aproveitar a Miley country enquanto durar”, escreveu uma das críticas.

Nesta sexta-feira (29) Miley Cyrus lançou seu novo álbum, o “Younger Now”. Representando uma nova fase mais madura com influência country, as críticas tiveram opiniões mistas. No geral, os comentários sentem saudade de uma Miley mais ousada, mas ao mesmo tempo elogiam que esteja voltando as raízes de sua família.

Confira os destaques:

The Guardian (3 estrelas)

‘Ninguém permanece o mesmo’, canta Miley Cyrus na excelente faixa-título de seu sexto álbum de estúdio, com certa referência à uma carreira de reinvenções, desde estrela infantil da Disney, para as controvérsias de ‘Wrecking Ball’, até a estranha psicodélica de ‘Dead Petz’. Em ‘Younger Now’, ela assumiu o controle da composição e produção e emerge como uma estrela pop conservadora, de grande pulso, com influência no country em músicas libertadoras.

Pitchfork (4.7 pontos)

Como muitos de nós aos 25 anos, a imaginação de Miley é galvanizada pela cultura pop, mas muitas vezes falta originalidade. Ela encontra inspirações e escolhe o que usar para si mesma, sem entender o ponto de vista original do trabalho, desde os tempos de Hannah Montana até a menina do twerk. A ironia é que, quando ela está trabalhando com material de caixas de ferramentas de outras pessoas, ela parece mais envolvida emais parecida com ela. Sua busca pelo próximo novo som que define Miley Cyrus como alguém que contém as características de uma estrela pop, a ousadia de uma compositora e a força de uma mulher que tem o controle total de sua arte, deve continuar além de ‘Younger Now”, porque há muito pouco a encontrar aqui.

Variety

‘Younger Now’, seu sexto álbum sob seu próprio nome, é morno o suficiente para inspirar ondas de nostalgia inesperadas para a Miley da era do twerk. É o oposto de uma ‘Wrecking Ball’, destinado a acalmá-lo em um lugar pacífico, com algumas paranoias românticas ao longo do caminho. […] Ocasionalmente, Cyrus entra em contato com seus instintos comerciais – que, em seu caso, são seus melhores. A melhor faixa, “Thinkin'”, começa com um riff de guitarra rítmica no estilo Sheryl Crow antes de mudar para o estilo brincalhão, estilo hip-hop. É irresistível o suficiente para fazer você se perguntar por que não foi lançada como um dos primeiros dois singles do álbum, exceto que “Malibu” e a faixa-título (que não foi bem nas paradas) representam melhor sua narrativa de auto-redescoberta.

NME

Da excepcional arte de capa às 11 músicas, esta é uma versão brilhante do som country que tem mais em comum com Shania Twain do que com a nova geração do estilo. A versão de Miley da música country, no entanto, mantém a vantagem que ela passou nos últimos cinco anos aprimorando; ‘Rainbowland’ – que apresenta uma parceria com Dolly Parton – insinua seu ativismo LGBTQ, enquanto ‘Inspired’, com delicados violinos, foi escrita com Hillary Clinton, para quem Miley campanha fez no ano passado, em mente. […] Quem sabe o que Miley Cyrus vai aprontar após o “Younger Now”, mas recomendamos aproveitar a Miley country enquanto durar.

Rolling Stone (3,5 estrelas)

Em todo ‘Younger Now’, ela revive seu sotaque sulista, demonstrando sua influencia country, incluindo uma mensagem de voz de sua madrinha Dolly Parton para começar o dueto “Rainbowland”. As músicas são deliberadamente mais calmas, contrariando o que ela fazia em seus outros álbuns. Mas a atenção fica com “Inspired”, onde ela escreve uma balada country para expressar alguns dos seus medos sobre mudanças climáticas, com as primeiras linhas, ‘Estou escrevendo meus sonhos / Tudo o que eu gostaria de ver / Começando com as abelhas’. Neste contexto, é renovador ouvir a antiga e estranha Miley novamente.

Vulture

O álbum pretende mostrar o crescimento, mas se parece mais com uma reafirmação reconfortante de maturidade, dessa vez insistindo que nós deveríamos saber que ela está totalmente feliz quando está sóbria. Isso não significa que os artostas fazem trabalhos melhores quando estão loucas – álbuns como o ‘4’, de Beyoncé, fizeram ótimas músicas mais adultas. ‘Younger Now’ mostra uma reinvenção que não parece totalmente comprometida. Tem muitas faixas fracas. Miley Cyrus tem vivido mudanças dramáticas desde os 13 anos de idade. Agora, ela está muito obcecada por ser normal para fazer algo interessante.

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