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Como o digital impacta a maneira das pessoas descobrirem e escolherem músicas?

Pesquisa do Facebook IQ e Accenture analisa como os serviços de streaming e as mídias sociais mudaram a forma como as pessoas descobrem novas músicas e se engajam com seus artistas favoritos.

Por meio de uma ampla variedade de plataformas de música disponíveis hoje em dia, as pessoas têm uma imensa quantidade de opções para descobrir música.

O Facebook IQ contou com a Accenture para entrevistar 10.253 pessoas na Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA, com idade a partir de 18 anos. Combinando esses dados com uma análise de mudanças culturais emergentes e uma entrevista com Will Page, especialista do setor, a pesquisa identificou como o digital impacta a maneira das pessoas descobrirem e escolherem músicas e onde elas interagem com seus artistas favoritos.

Embora as mídias tradicionais como o rádio continuem populares entre os ouvintes, os aplicativos de streaming oferecem serviços que permitem interagir com a música de novas formas. E a pandemia de COVID-19 parece ter acelerado a mudança para essas plataformas, com 37% dos consumidores em todo o mundo dizendo que utilizam mais serviços de streaming de música em casa, aponta a análise.

Como o streaming permite que as pessoas encontrem e ouçam uma variedade maior de músicas, o desejo da conexão social também muda a forma como os ouvintes descobrem e compartilham novas faixas e artistas. Segundo Will Page, ex-economista-chefe do Spotify, esse é um comportamento que pode ser mais comum como resultado da pandemia: “Após o vírus, as pessoas podem desejar música como uma experiência social, ao invés da música por si só”.

Serviços digitais facilitam a descoberta de músicas

As plataformas digitais já transformaram a forma como todos e principalmente os mais jovens ouvem música. Em nove dos 10 países pesquisados, a maioria das pessoas entre 18 e 34 anos diz que escuta música em serviços de streaming mais do que em outras mídias. No Reino Unido, dois terços dos jovens ouvem música com mais frequência em streaming, em comparação com 27% daqueles com 35 anos ou mais, por exemplo.

Essa mudança para o streaming, permitiu que muitos ouvintes descobrissem novos artistas e novas músicas. Nos EUA e no Brasil, mais da metade dos usuários que são fãs de serviços de streaming, estão muito satisfeitos com a possibilidade de descobrir músicas dentro da plataforma. No entanto, existem nuances geográficas. Apenas 43% dos usuários de streaming no Canadá e 40% no Reino Unido estão muito satisfeitos com esta possibilidade.

Algumas pessoas com 35 anos ou mais ainda não aproveitam os benefícios da descoberta digital, já que o rádio segue como o serviço mais usado por esse público em metade dos países pesquisados, acima de outras opções, como streaming ou formatos de música que eles já possuem.

Apesar dessa curiosidade, as pessoas que na maioria das vezes descobrem novas músicas no rádio ficam 32% satisfeitas, em relação à 52% de satisfação daquelas que as descobrem por meio do streaming. 

De acordo com a pesquisa, os consumidores buscam maneiras fáceis de acessar música – 46% das pessoas no Brasil dizem que vale a pena pagar mais pela melhor interface ou navegação para acessar as músicas que gostam. Ao facilitar a navegação de serviços e informações, as marcas podem permitir aos ouvintes terem o que desejam mais rapidamente e ajudá-los em novas descobertas.

Alguns Insights da Análise:

68% dos ouvintes de música no Brasil que seguem artistas no Facebook e no Instagram fazem isso para acompanhar as novidades;

53% dos ouvintes de música de 18 a 34 anos no Brasil dizem que a música é uma maneira valiosa de se conectar com outras pessoas;

46% dos ouvintes de música no Brasil dizem que vale a pena pagar mais por uma interface ou navegação melhor para acessar a música de que eles gostam;

45% das pessoas com mais de 35 anos de idade no Brasil escutam música com mais frequência em sites de streaming;

77% dos brasileiros de 18 a 34 anos concordam com a afirmação: “É mais provável que eu continue a usar um serviço de streaming de música se eu me sentir parte de uma comunidade relacionada a isso ou aos artistas que fazem parte dela”. E 70% de 35 anos ou mais concordam;

Confira a análise completa clicando aqui e acesse aqui para ver os insights.

 

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