Em um ano marcado por inúmeras acusações de assédio e abuso sexual contra grandes nomes de diversas indústrias, a revista TIME achou mais do que no direito de dar a esse grupo de pessoas que “quebraram o silêncio” o título de “Personalidade do Ano”.
O grupo composto por mulheres, e alguns homens, profissionais de diversas áreas, desde professoras a atrizes, médicas e jornalistas, foi escolhido pela publicação devido a sua coragem e impacto na sociedade, inspirando outras vítimas a também falarem sobre seus casos de assédio e abuso sexual.
Entre essas pessoas está Taylor Swift, que lutou na justiça contra um DJ e radialista do Colorado, Estados Unidos, que a assediou sexualmente em 2013, quando “levantou a saia e apalpou” Taylor Swift nos bastidores de um show. O processo foi encerrado a favor de Taylor, que ganhou a quantia simbólica de US$ 1,00 pela causa.
O radialista, no entanto, foi demitido da rádio que trabalhava e pedia três milhões de dólares, alegando que Taylor Swift, e suas acusações de assédio sexual contra ele, foi a razão por trás de sua demissão.
“Quando eu testemunhei, eu já tinha assistido o advogado desse homem maltratar, atormentar e perturbar meu time, incluindo minha mãe… Eu estava furiosa”, afirmou Taylor Swift para a revista TIME.
O grupo de pessoas que “quebraram o silêncio” em 2017 se juntam a nomes como Barack Obama, Angela Merkel, Papa Francisco e Mark Zuckerberg, que receberam o título de “Personalidade do Ano” da revista TIME em anos anteriores.