Os organizadores do Coachella tentaram enganar The Weeknd? Essa foi a suspeita levantada pelo Page Six nesta quarta-feira (6). Após a confirmação do músico canadense como substituto de Kanye West no festival, fontes afirmaram ao tabloide que as negociações com a organização do evento foram turbulentas.
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The Weeknd foi anunciado como headliner dos domingos do festival e deve se apresentar com o
Swedish House Mafia. Apesar do anúncio, o cantor de “Blinding Lights” teve que batalhar com seus contratantes para receber o mesmo que West receberia caso se apresentasse, um cache robusto de U$ 8,5 milhões.
A pretensão do festival era contratar The Weeknd por um valor muito abaixo do que seria pago ao rapper de “Donda“.
“The Weeknd veio em cima da hora para ocupar o primeiro lugar de Kanye. Mas Phil Anschutz [que é dono do Coachella Festival através da AEG Live] queria manter o dinheiro de Kanye e pagar a The Weeknd muito menos, apenas alguns milhões. O festival embolsaria o resto.”, teria dito uma fonte ao Page Six.
A manobra desencadeou reuniões tensas entre a equipe de The Weeknd e a empresa que produz o festival. Segundo a fonte do Page Six, mesmo após o anúncio da substituição, o acordo não estava em vigor para o artista, que ameaçou desistir com uma hora de antecedência caso não conseguisse o mesmo contrato de Kanye.
Com medo de uma segunda desistência, o festival acatou às reclamações de The Weeknd e concordou em pagar o mesmo valor de U$ 8 milhões de cachê e uma taxa de U$ 500 mil para a produção do espetáculo (mais de R$ 40 milhões na cotação atual do dólar).
“Finalmente, na quarta-feira – diante da perspectiva de uma segunda manchete saindo do Coachella no último minuto – a empresa de Anschutz cedeu e concordou em pagar o mesmo dinheiro a The Weeknd.”