Beyoncé deixou uma marca em Salvador após ter passado pela cidade em dezembro para a estreia mundial de seu filme. Pouco mais de um mês depois do “Club Renaissance” ter parado a capital baiana, o Secretário de Cultura de Salvador, Pedro Tourinho, revelou que foi a própria pop star que arcou com todos os custos do evento, da logística de segurança ao buffet. Ele ainda aclamou a artista por ter enxergado potencial na cidade e por tê-la colocado no mapa mundial, fomentando o turismo e a economia local.
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Em entrevista ao Brazil Journal, divulgada nesta terça-feira (6), Pedro Tourinho frisou que a cantora de “BREAK MY SOUL” escolheu estar presente em Salvador e que todos os custos para fazer o “Club Renaissance” acontecer saíram do bolso da própria artista.
“Foi uma grande surpresa para todos, porque realmente ela fez tudo, ela pagou todas as taxas da Prefeitura, ela alugou o Centro de Convenções. Ela montou tudo. Haviam uns 400 seguranças. Ela pagou o jantar, que tinha comida e bebida de graça para 4 mil fãs. Foi um lançamento de marketing maior do que qualquer outra marca já fez. E estamos falando da Beyoncé, umas das artistas empresárias mais eficientes. Então ela não fez isso por acaso. Agora, por que é que as marcas não veem isso?”, externou o Secretário de Cultura de Salvador.
Tourinho afirmou que a Prefeitura de Salvador não teve qualquer influência para a vinda da cantora à cidade e, que, apesar de ter sido uma grande surpresa, houveram indícios de que ela marcaria presença no evento de estreia de seu filme.
“Com o tempo teve algumas desconfianças. Mas a comunicação era o lançamento internacional do filme. Que para a gente já é ótimo. Imagina o lançamento internacional do filme da Beyoncé em Salvador! Já está maravilhoso. Se ela mandasse só a réplica do cavalo, já estava lindo. No dia, deu para entender que ela viria porque tivemos um pedido de apoio maior de logística e de segurança da cidade”, contou ele.
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Antes mesmo da vinda de Beyoncé, a capital baiana já estava, há alguns meses, na rota de grandes personalidades internacionais. Pouco antes, em novembro, figuras como Angela Bassett, Viola Davis e Debbie Harry estiveram por lá para o Festival Liberatum. No mesmo mês, Victoria Monét, eleita “Best New Artist” do Grammy 2024, fez show no AFROPUNK Bahia. Para o Secretário de Cultura, a voz de “CUFF IT” aqueceu ainda mais a cena e colocou Salvador de vez no mapa mundial.
“Ela veio para cá, não foi a nenhum outro país do mundo. Fez um evento aqui para os fãs. Lançou um filme aqui, mudou a localização do perfil dela por uma semana inteira para Salvador. Você sabe o valor disso com alguém que tem 300 milhões de seguidores? O que a Beyoncé viu que as marcas não viram? E por que as marcas não estão vendo? O que é que faz com que as marcas não vejam? Eu respondo. Racismo, pouca diversidade nas empresas, métricas viciadas para o mercado publicitário focado no eixo Rio-São Paulo. É isso. Não tem segredo. E essa provocação eu faço muito à vontade“, criticou Tourinho.