Filha de pai equatoriano, que servia como um sargento no exército dos Estados Unidos, Christina Aguilera escolheu o sobrenome paterno como parte do nome artístico, mas em entrevista ao site da Billboard, ela revelou ter sofrido pressão para mudar sobrenome por ser “latino demais”. “Lembro que, quando eu estava aparecendo pela primeira vez, houve um grande debate ao meu redor sobre mudar meu sobrenome, porque todos os empresários ao meu redor pensavam que era muito longo, muito complicado e étnico“, disse a cantora.
“Ser latina é uma parte da minha herança e quem eu sou”
Ela ainda contou que ofereceram várias opções de sobrenomes, mas ela foi firme em manter o Aguilera: “Christina Agee’ era uma opção, mas isso claramente não ia dar certo. Eu estava completamente contra a ideia e queria representar quem eu realmente era. Ser Latina, é uma parte da minha herança e quem eu sou”.
Tentativa de mudar o nome veio desde a infância
Participante do programa Clube do Mickey desde a infância, atração que revelou nomes como Britney Spears e Justin Timberlake, Christina Aguilera falou que tentativa de mudança veio desde esses tempos: “Houve outro momento em minha infância em que me pediram para mudar legalmente meu nome para o de meu padrasto para ser adotado legalmente e eu estava novamente contra ele. Eu tenho lutado pelo meu sobrenome durante toda a minha vida“.
Mi Reflejo reafirmou a identidade latina de Christina Aguilera
Seu primeiro e único trabalho até então totalmente em espanhol, o disco “Mi Reflejo“, para a cantora foi uma oportunidade de reafirmar as suas origens. “Fiquei animada por trazer uma nova vida a essas músicas e reinventar algumas coisas do álbum em inglês. Foi permitido que eu criasse e expressasse novas improvisações e execuções vocais que não tive a liberdade de fazer no disco original. Tudo soa melhor em espanhol. Vamos ser honestos“, disse a cantora.