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Chris Brown: antes de show no Brasil, casos de agressão serão revisitados em documentário

Documentário trará falas de uma acusadora anônima e análise de especialistas em comportamento. Foto: Instagram/@chrisbrownofficial

Os casos de agressão em que se envolveu Chris Brown já vieram à tona nesta semana com o anúncio do show que o rapper fará em São Paulo em dezembro. Antes dele desembarcar no Brasil, porém, seu passado obscuro ficará ainda mais em evidência com o documentário “Chris Brown: A History of Violence”. A produção da Investigation Discovery, que estreia em 27 de outubro, terá como foco a infância problemática do cantor e o ciclo de abuso, incluindo os casos de agressão envolvendo Rihanna e a atriz Karrueche Tran, ex-namoradas de Brown.

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Foto: Instagram/@chrisbrownofficial

O documentário irá revisitar casos de agressão física e abusos, incluindo o ataque brutal contra Rihanna em 2009, em situação que deixou o rosto da cantora gravemente ferido, história essa que chocou a indústria do entretenimento à época.

“Chris Brown: A History of Violence” trará à tona várias outras acusações contra o rapper de “Kiss Kiss”, incluindo ocorrências relativas a um assalto sexual em 2017 e uma detenção em Paris em 2019 devido a possíveis casos de estupro agravado, acusações essas que, mais tarde, foram arquivadas, mas que, no entanto, inflamaram ainda mais as polêmicas do cantor.

De acordo com o The Hollywood Reporter, a produção focada em Chris Brown tem dedo dos mesmos produtores de “Quiet On Set”, documentário que esmiuçou a cultura tóxica e abusiva de produtores da Nickelodeon nos anos 1990 e a tratativa problemática para com as estrelas-mirim do canal, incluindo nomes como Amanda Bynes e Drake Bell.

Atualmente, o documentário ainda não tem uma data prevista para chegar ao Brasil.

Mesmo com histórico de agressão, Chris Brown pode lotar show no Brasil?

Rapper retorna ao Brasil para show único na capital paulistana em local com capacidade para mais de 43 mil pessoas. Foto: Instagram/@chrisbrownofficial

Chris Brown anunciou, nesta segunda-feira (30), que fará um show único no Brasil no dia 21 de dezembro, em pleno Allianz Parque, em São Paulo e, embora o cantor tenha uma base sólida de fãs no país que vibre com a notícia, outros ainda sentem o amargor pelo caso de agressão física à Rihanna em 2009. De lá pra cá, entre muitas polêmicas, o rapper emplacou alguns hits, saiu em turnê e seguiu com a carreira, envolto em uma atmosfera em que as pessoas parecem não fazer muito esforço pra lembrar – ou dar a devida importância – o que aconteceu. 15 anos depois, o caso de agressão impacta no desempenho do show de Chris Brown no Brasil em estádio?

Foto: Instagram/@chrisbrownofficial

Chris Brown e Rihanna viveram um relacionamento amoroso entre 2007 e 2009, época em que os dois já emplacavam hits como “Kiss Kiss” e “Umbrella”, respectivamente. Em fevereiro de 2009, o rapper chocou o público e a imprensa ao agredir fisicamente a cantora, deixando o rosto dela todo ferido e inchado e, em um ataque tão brutal, que Rihanna chegou a cuspir sangue.

– O caso de violência ocorreu em um quarto de hotel, pouco antes da festa de um renomado produtor musical, e o barulho da briga chamou atenção de vizinhos, que acionaram a polícia. Rihanna não hesitou em mostrar, publicamente, como ficou seu estado físico após a agressão, através de imagens que chocaram o mundo.

– O rapper enfrentou a Justiça dos Estados Unidos e, após se declarar culpado, foi condenado a 5 anos de liberdade condicional, e também a 6 meses de serviço comunitário. Além disso, Rihanna obteve uma medida protetiva que assegurava que o cantor se mantivesse longe dela durante 5 anos.

– Oito anos depois, em 2017, uma situação parecida veio à tona. Chris voltou a ser acusado de violência doméstica, dessa vez pela atriz Karrueche Tran, ex-namorada do rapper. Assim como aconteceu com Rihanna, a atriz conseguiu uma ordem judicial que o impedia de se aproximar dela durante um período de cinco anos.

– Além dos casos de violência doméstica, Chris Brown tem um histórico extenso de brigas, incluindo contra nomes conhecidos como Usher, Quavo e Offset. Ele também se envolveu em inúmeras outras polêmicas, como confusões com os próprios fãs, ameaças e processos na Justiça.

– Apesar de tudo o que foi feito e dos desdobramentos, o artista lançou discos, fechou contratos, viajou o mundo com shows, foi indicado e saiu vitorioso de premiações e descolou parcerias com nomes de peso, inclusive femininos, como por exemplo Chlöe e Ciara.

– No início do ano passado, Chris Brown ‘surtou’ através do story do Instagram após ver internautas relembrando do episódio com Rihanna, atacando-o. “Se vocês continuam me odiando por um erro que cometi aos 17 anos, podem beijar a minha b*nda!”, disparou o rapper, se referindo à agressão à cantora de “We Found Love”.

– No mesmo ‘desabafo’, o cantor trouxe à tona nomes de outros famosos que se envolveram em casos de violência doméstica e que, aos olhos dele, nunca deixaram de ser idolatrados pelo público. Ele citou nomes como os dos atores Sean Penn, Mel Gibson, Nicolas Cage e Josh Brolin; e dos músicos Ozzy Osbourne e Tommy Lee. Chris argumentou, ainda, que a tratativa do público com esses artistas foi outra por serem “homens brancos”.

– Do momento em que Chris Brown agrediu Rihanna brutalmente até aqui, muita gente desejou que o cantor caísse no ostracismo, no entanto, a história nos mostra um outro destino. Agora, 14 anos após sua última vinda ao Brasil, o rapper, que fará um show único no país em estádio, é recebido com comentários como “ué, mas só um show? Ele tem tantos fãs aqui!” e outros com o mesmo tom.

– Uma outra parcela do público, porém, não se deixa a memória apagar pelo que aconteceu com Rihanna e outros relacionamentos de Chris Brown, e questionam os espaços que são ocupados por ele mesmo depois de todo o histórico conhecido.

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