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Cher se defende de comentários negativos: “estou cansada de ser pregada na cruz porque as pessoas pensam que eu sou racista”

Entenda.

Cher frequentemente usa sua conta no Twitter para tomar posições políticas. Em consequência disso, ela acaba envolvida em polêmicas. Nesta terça-feira (23) a lenda do pop se posicionou contra a proposta do senador Bernie Sanders de permitir que presos possam votar.

“Será que Bernie Sanders realmente acredita que pessoas que estão presas, como assassinos, estupradores, abusadores e terroristas, ainda merecem o direito de votação?”, soltou ela.

Com isso, um seguidor respondeu discordando, rotulando sua opinião como racista. “Um número desproporcional de negros e pardos acabam na prisão por coisas pequenas ou mentiras, colocadas ali por juízes racistas e policiais racistas. Nosso sistema não é perfeito; vamos permitir que eles votem. E trabalhem na desconstrução do racismo em nosso sistema legal”, explicou.

Cher respondeu, se defendendo. “Você não viu meu tweet mais cedo falando que as pessoas brancas que chamam a polícia para denunciar negros por preconceito também cometem crimes? Vocês apenas escolhem o tweet que podem distorcer. Me desculpa se eu não sinto que bandidos, de qualquer cor que seja, não possam ter o direito de votar”, soltou.

A mesma pessoa retornou, sem mudar de opinião. “Por que você está jogando nisso? Quem se importa com alguns terroristas? Queremos emancipar aqueles que erroneamente tiveram seu direito de votar retirado. Há milhões deles. Não há muitos terroristas. Por que uma senhora rica e branca se importaria com as pessoas desprovidas de direitos, certo?”, escreveu.

Cher, claramente, perdeu um pouco a paciência. “Meu Deus, terroristas matam pessoas inocentes. Estou cansada de ser pregada na cruz porque as pessoas pensam que eu sou racista. Não vou ficar me defendendo. Eu me importo com todos, tendo ajudar a todos”, desabafou. “Esse lugar não está valendo a pena. Sou odiada no lado do Trump, mas ao mesmo tempo não sou compreendida pelo lado que achava que era o meu. Eu erro às vezes, jogue a primeira pedra quem nunca errou”, completa.

A coisa ficou intensa, não é mesmo? No final das contas, o que importa é ter um diálogo aberto para que pontos de vistas sejam expostos para devida reflexão.

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