Antes de lançar “Changes”, Justin Bieber disse que se sentia muito orgulhoso de seu álbum novo. O discurso, porém, não convenceu a crítica especializada. O disco foi lançado nesta sexta (14/2) e as primeiras críticas passaram a ser publicadas. Não são nada boas.
A revista NME chamou “Changes” de “um trabalho árduo e apaixonado, sem substância”. O texto também fala que as músicas são datadas e irregulares. Sobre a música “Take It Out On Me”, a revista disse: “Bieber realmente quer que você saiba que ele fez sexo. Esse é um problema recorrente em ‘Changes’, que é cheio de músicas principalmente de três minutos, que se abrem agradavelmente, mas não conseguem manter o ritmo. O resultado são faixas que terminam abruptamente e parecem interlúdios”, diz a crítica.
The Independente, jornal da Inglaterra, deu apenas duas estrelas para o álbum e cravou no título: “Changes está cheio de vagas composições sobre o amor, de um cantor que ainda não cresceu”. No texto, o veículo pega ainda mais pesado: “as várias músicas sobre sua nova esposa são tão pouco inspiradoras que ele poderia estar declarando seu amor por um eletrodoméstico”.
Outro jornal britânico, o The Guardian deu três estrelas. “Justin Bieber ainda é um dos maiores astros pop do mundo, mas este álbum suave e encantador sugere que ele não quer mais dominar as paradas”, diz o texto, “o álbum parece simplesmente moderado e despretensioso, que são coisas curiosas para o pop mainstream. (…) Na verdade, parece exatamente o tipo de álbum que o homem danificado do documentário ‘Seasons’ faria. E, como ao ver o documentário, você se pergunta o que o futuro reserva para Justin Bieber”.