O produtor e diretor James Gunn, CEO da DC Studios, falou sobre os termômetros de sucesso no cinema, durante uma entrevista para o site Collider. “Sou um grande defensor de que, se contamos boas histórias autênticas, o sucesso de um filme não deve ser medido apenas pela bilheteira. Se você mantiver essa filosofia, vai construir um universo que as pessoas vão amar e querer fazer parte por muito tempo”, opina.
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A DC vem amargando fracassos nos cinemas nos últimos anos. Filmes como “Adão Negro” (2022), “Shazam! Fúria dos Deuses” (2023) e “The Flash” (2023) deram prejuízo para o estúdio. “Coringa: Delírio a Dois” (2024), embora seja uma produção da Warner Bros., também foi um prejuízo nos cinemas. O único que se salvou na história recente do estúdio foi “Aquaman 2: O Reino Perdido” (2023), que faturou US$ 434 milhões (muito abaixo do primeiro filme, que bateu US$ 1 bilhão).
James Gunn não evitará filmes +18 na DC Studios
Segundo James Gunn, no entanto, ele não adotará a estratégia de lançar apenas filmes com classificação livre – capazes de atrair públicos maiores. “Não estamos atrás disso como um objetivo principal”, garante o produtor e diretor, “se a história for classificada para maiores de idade, estamos totalmente ok com isso. Se for livre, para maiores de 13, para maiores de 16, tanto faz. O importante é que a classificação seja condizente com o que a história precisa”.
Na mesma entrevista, ele tratou do sucesso de “Deadpool & Wolverine” da Marvel, apesar de sua classificação +18. “As pessoas amam esses personagens. Elas amam esse formato para essas histórias. ‘Pacificador’ é basicamente sem classificação. Eu gosto da ideia de explorar diferentes tipos de abordagem”, comenta o CEO da DC Studios. O próximo lançamento da empresa no cinema será “Superman” em julho de 2025.