Acusado de tráfico sexual, abusos, violência doméstica e outros crimes, Sean “Diddy” Combs foi levado de uma prisão no Brooklyn para um tribunal federal em Manhattan, ambos em Nova York, nesta quinta-feira (10). É que a Justiça estadunidense determinou a presença do rapper para uma audiência preliminar por conta das acusações de tráfico sexual. Esta foi a primeira vez que Diddy esteve em tribunal desde sua prisão, em 16 de setembro. Saiba a data de julgamento e a situação do rapper até lá!
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A audiência preliminar ocorreu apenas um dia após os advogados do rapper terem dado entrada em um novo recurso que busca conquistar sua fiança. O juiz Arun Subramanian, que passou a assumir o caso no início deste mês de outubro, cravou a data de julgamento para 5 de maio de 2025.
Até lá, Diddy deve continuar preso, embora seus advogados tenham orquestrado uma força-tarefa para que ele possa aguardar seu julgamento fora da prisão.
Caso Diddy: Rapper monta “equipe poderosa” para tentar sair da cadeia
Preso desde meados de setembro, Sean “Diddy” Combs está construindo uma equipe jurídica “dos sonhos” para conseguir tirá-lo da cadeia. Até o momento o rapper já tentou fiança três vezes, mas teve todos os pedidos negados no tribunal. Agora, a defesa tenta um novo recurso em busca da liberdade do acusado.
De acordo com o TMZ, Diddy tem tentado construir uma equipe jurídica poderosa para ajudá-lo em seu caso. O primeiro passo seria tirá-lo da cadeia. Por isso, o site estadunidense revelou que o advogado do rapper tenta, pela terceira vez, um recurso para conseguir uma fiança.
Agora, Sean Combs estaria com mais dois advogados para integrar a sua equipe, ao lado de Marc Agnifilo. O primeiro é o Anthony Ricco, avaliado como um dos melhores advogados de julgamento dos Estados Unidos. Além dele, o rapper contratou Alexandra Shapiro, especialista em apelações amplamente conhecida nos tribunais do país.
O advogado principal de P. Diddy afirmou que ele é “um homem inocente sem nada a esconder”. Por isso, a sugestão de fiança seria no valor de US$ 50 milhões, além da proibição de visitas femininas, exceto das familiares. O pedido também adicionava que o rapper seguiria em sua casa em Miami até o julgamento do caso.
O juiz Andrew Carter, no entanto, foi contra a ideia e recusou a fiança para o rapper. O TMZ revelou que, durante o julgamento do pedido, o magistrado ainda teria afirmado que “o governo provou que o réu é um perigo”.
Entenda o caso do Diddy
Considerado um dos ícones do hip hop anos 1990 e 2000, hoje ele é alvo de várias ações civis que o definem como “predador sexual violento”. Detalhes sobre a prisão ainda não foram divulgados, mas o site estadunidense TMZ informou que ele foi indiciado por tráfico sexual, extorsão e sequestro após uma acusação feita por um grande júri.
Além disso, Diddy é acusado de usar álcool e drogas para submeter suas vítimas e uma operação realizada em março deste ano sinalizou que a investigação federal e um possível caso criminal estavam em andamento. As residências do artista em Miami e Los Angeles, por exemplo, foram alvo de buscas por agentes.
O advogado de defesa, Marc Agnifilo, porém, expressa decepção com a decisão de prosseguir com o que ele descreve como uma “acusação injusta” por parte da Procuradoria dos Estados Unidos. Diddy, inclusive, nega todas as acusações. Sean Combs também foi acusado de estuprar e abusar de sua ex-namorada, a cantora Casandra Ventura, a Cassie, antes do término em 2019. No processo, ele é apontado como uma pessoa “extremamente violenta”.
O cantor ainda é acusado de mandar explodir o carro do rapper Kid Cudi por ciúme de Cassie. O veículo estava na porta da garagem do artista, que confirmou a explosão. “Isso tudo é verdade”, disse ele em comunicado enviado ao jornal The New York Times.