Em entrevista à revista Quem, Ferrugem falou como está a sua vida após iniciar um tratamento contra obesidade. Com 90% das articulações inflamadas e mal-estar, o cantor chegou a cancelar shows em 2019 e se viu internado com hipertensão. Após o chamado médico de que ele deveria mudar o seu padrão de vida, Ferrugem contou como tem sido o processo.
“Resolvi mudar, e nessa brincadeira foram 33 kg. Estava com 90% das articulações inflamadas, com 126 kg. Não tinha mais roupa para comprar roupa em loja comum, tinha que mandar fazer. Isso me entristecia muito e acabava com a minha autoestima. Os shows, que tinha a obrigatoriedade de fazer uma hora e vinte minutos, duravam quarenta minutos. Os contratantes entendiam porque sabiam que eu não aguentava fazer o show. Foi de uma hora para outra que engordei aquilo tudo, parecia que estava carregando um peso que não era meu”.
Ferrugem esclareceu que buscou emagrecer por uma questão de saúde e negou quaisquer procedimentos estéticos.
“Tive de fato que mudar meus hábitos alimentares por um bom tempo. Fiquei seis meses completamente regrado com horários, quantidades e alimentos. Passei por um acompanhamento médico. O especialista me acompanha até hoje. Corria todos os dias de manhã e de noite. Comecei a fazer musculação, mudei a alimentação completamente e passei a tomar vitaminas e suplementos. A galera especula que eu fiz cirurgia, mas é bom deixar claro que morro de medo de corte, agulha, sangue… nada disso cola comigo”.
O cantor disse que os sintomas que sentia diante do sobrepeso como cansaço e dor de cabeça já estão amenizados com o novo padrão de vida.
“Me fez muito bem. Dormia e acordava com dor de cabeça, cansado, parecendo que nem tinha dormido. Agora durmo e acordo cedo, disposto a fazer exercício físico. Faço pela manhã para seguir meu dia em paz. Trabalho bem e tenho disposição para fazer qualquer coisa. Fiz alguns shows depois disso, e foram maravilhosos, com entusiasmo e condicionamento. Duravam de duas horas e meia a três horas. Nunca mais quero voltar ao que eu era porque prejudicou minha saúde, minha vida e gente que dependia do meu trabalho”.