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Exclusivo: confira capa do novo livro de MV Bill, “A Vida Me Ensinou a Caminhar”

Livro de memórias do MV Bill será publicado no dia 15 de abril.
(Foto: Marcos Hermes)

O POPline traz, em primeira mão, a capa do novo livro do rapper MV Bill, ““A Vida Me Ensinou a Caminhar”. Ele sairá pela editora AGE no dia 15 de abril, e a pré-venda do formato físico ficará disponível no site da editora entre os dias 18 de fevereiro e 30 de março.

A foto da capa é assinada pelo renomado fotógrafo Marcos Hermes e a arte da capa ficou a cargo de Fred Messias.

Veja:

Exclusivo: confira capa do novo livro de MV Bill, “A Vida Me Ensinou a Caminhar”

(Foto: Marcos Hermes)

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Esse é um livro de memórias. O público pode esperar por histórias da Cidade de Deus, a favela carioca onde ele cresceu; do festival Free Jazz de 1999, quando MV Bill se apresentou com uma arma na cintura; e também da amizade com Chorão, do Charlie Brown Jr.

O livro terá 27 capítulos, com histórias ambientadas em Aracaju, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Teresina e Belém. Um dos capítulos é dedicado aos bastidores da primeira Comitiva do hip-hop nacional a ser recebida por um presidente no Palácio do Planalto em 2002 – na época, o governo de Lula.

Crédito: Pomo Estúdio

MV Bill reflete sobre nova cena do rap: ‘o trânsito é mais aberto’

Em entrevista ao POPline em abril de 2021, MV Bill disse que tem uma boa relação com os artistas da nova cena do rap. “Acho que a nova cena do rap é muito parecida com a cena antiga, com a cena da minha era e com a cena que vem antes de mim. Tem um monte de coisa legal e um monte de coisa ruim…Não tem jeito. Entre as coisas legais, tem muitas coisas que eu curto. Eu acho importante criar esse trânsito com as coisas legais quando se tem essa abertura, sem forçação de barra, querer estar perto de quem está no hype para poder aparecer mais, isso eu não acho legal”, pontua.

“Com a nova geração, pessoas mais jovens, acho que o trânsito é mais aberto do que com os meus contemporâneos. A galera da minha época se respeita muito, só que a gente não se frequentava muito como faz a nova geração. Agora, um faz música com o outro o tempo inteiro, a minha geração não era assim. A gente admirava o Snoop Dog fazendo música com o 50 cent, mas aqui no Brasil a gente não se juntava assim. Todo mundo se respeita, mas ninguém fazia música junto”, observa.

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