A Disney e a LucasFilm anunciaram o cancelamento da série “The Acolyte”, derivada do universo “Star Wars”. O programa de oito episódios chegou a quebrar recorde de audiência no Disney+ em sua estreia, mas dividiu opiniões no público. Grande parte dos fãs de “Star Wars” reclamou do conteúdo da série. Nas redes sociais, era fácil ver comentários sobre “excesso de lacração”, seja lá o que isso signifique.
“The Acolyte” tem 78% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes, mas apenas 18% de aprovação do público. Na plataforma IMDB, a série também amarga baixa aceitação, com nota 4,1 (o máximo é 10).
Criada por Leslye Headland (de “Boneca Russa”), a série traz Amandla Stenberg (de “Querido Evan Hansen”), Lee Jung-jae (de “Round 6”) e Manny Jacinto (de “Top Gun: Maverick”) no elenco.
Veja o trailer de “The Acolyte”!
“Star Wars sempre foi gay”, diz atriz de “The Acolyte”
A série foi considerada “gay demais” pelos homofóbicos. Mas a atriz Amandla Stenberg, que interpreta a Mae no programa, considera isso uma grande bobagem. “Acho que Star Wars sempre foi gay. Você já viu aquelas roupas?”, ela declarou em entrevista ao site The Wrap.
Segundo Amanda, os atores do elenco trocavam fotos dos figurinos entre si pelo celular, comentando como os trajes eram “gay”. A diretora e roteirista Leslye Headland, criadora da série “The Acolyte”, concorda com a percepção da protagonista. Para ela, “Star Wars” também tem muito mais ligação com o universo LGBTQIAPN+ do que querem acreditar.
“É sério. Você vai me dizer que C-3PO é heterossexual? No meu cânone pessoal, R2-D2 é lésbica. As pessoas continuam dizendo que a série é a coisa mais gay que Star Wars já teve, e eu, honestamente… meio que gosto disso”, discursa a criadora de tudo.