O casal Caio Blat e Luisa Arraes, juntos há sete anos, estreia o filme “Grande Sertão” em junho nos cinemas. O longa é muito importante para a história dos dois, porque Riobaldo e Diadorim, de certa forma, estão entrelaçados à história deles. Caio e Luisa estrelaram uma adaptação de “Grande Sertão: Veredas” no teatro.
“Quando Guel [Arraes, diretor e sogro] chamou a Luisa para fazer Diadorim, fiquei muito emocionado e inspirado”, Caio Blat conta em entrevista ao jornal O Globo, “a gente se conheceu e se apaixonou fazendo esses personagens, então vai ter um registro para sempre desse amor, desse encontro”.
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Caio Blat e Luisa Arraes têm relacionamento aberto
O casal virou notícia recentemente quando Luisa Arraes foi fotografada beijando o cantor Chico Chico, filho de Cássia Eller. Ela e Caio Blat tem um relacionamento aberto, e ele recebeu bem as fotos. “A gente está junto há bastante tempo e quer ficar junto por bastante tempo. Acredito que a monogamia tem uma coisa de posse, de ciúme. Tem a ver com patriarcado. A gente se ama muito e respeita a liberdade um do outro. Isso só aumenta o nosso amor”, comenta o ator.
“Saiu só uma vez (uma foto), é bom. É a luta feminista. Faz parte. Luisa é uma mulher incrível. A gente é superapaixonado. Ela tem a liberdade dela. Acho ótimo”, completa.
Os bastidores de “Grande Sertão”
No filme, Riobaldo e Diadorim vivem uma história de amor no meio de um bando de jagunços. Diadorim, para integrar o bando, se disfarça de homem, Reinaldo, e se torna melhor amigo de Riobaldo. O relacionamento entre os dois evolui e Riobaldo fica em conflito por estar apaixonado por um homem. Ele não sabe que Reinaldo é Diadorim.
“Quando o Guel me chamou, foi uma surpresa muito grande. Como já fazia peça da Bia [Lessa] e tinha plano de fazer também um filme dela, eu não imaginava de maneira alguma que o Guel fosse me chamar. Fiquei, confesso, até meio constrangido. Tinha feito toda uma pesquisa e uma criação de personagem com a Bia, seria como aproveitar um trabalho em outro. Quando li o roteiro, vi que não tinha absolutamente nada a ver. Aí foi que achei incrível: fazer duas versões do mesmo personagem em dois universos completamente diferentes. Fiquei muito feliz”, Caio Blat conta sobre os bastidores.