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Cachorrinhas: Flávio Verne fala sobre linguagem desenvolvida para coreografias de Luísa Sonza

Foto: @ernnacost (@flavioverne-Instsgram) / Pam Martins (Divulgação/Assessoria)

Preparados para passear no pet shop com a Luísa Sonza? A cantora prometeu e entregou tudo com o seu novo single “Cachorrinhas”, que segundo ela é “despretensioso” e marca “uma fase mais leve e alegre” vivida em sua carreira. Dona das coreografias mais difíceis do Brasil, a nova música conta com uma dança de nível técnico ainda maior. Flávio Verne, coreógrafo da cantora, explicou como é o trabalho ao lado dela.

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Sempre apostanto nos challenges virais para as redes sociais, Luísa traz uma estética singular para todas as sua coreografias e ela não está sozinha. A mente criativa por trás de suas danças é o dançarino, coreógrafo e diretor criativo Flavio Verne, queridinho das divas pop brasileiras.

A braba possui uma parceria de longa data com Verne e juntos conseguiram emplacar as coreografias mais amadas do Brasil, desde “Boa Menina” a “Atenção”, até a nova era de sucesso da cantora, “Doce 22”, com “V.I.P” e “Ananconda”, esta última foi um sucesso nas baladas e, não é a toa, que o video apenas com os passos de dança já acumula mais de 19 milhões de views.

Foto: @luisasonza (Instagram)

Pensando nisso, Flavio Verne e Luísa Sonza conseguiram criar uma estética única para promover as eras da cantora. Na tarde desta quinta-feira (21), o coreógrafo contou através do Instagram, como eles pensaram toda a indentidade da última era de Sonza, que será encerrada com “Cachorrinhas”.

“Desde que eu comecei a trabalhar nas coreografias do ‘Doce 22’, eu e a Luísa desenvolvemos uma linguagem de coreografia, onde todas tinham mais ou menos o mesmo estilo e que hoje, a gente consegue ver que conseguimos alcançar o nosso objetivo, que foi criar uma marca e uma identidade de coreografias pra ela. Todo mundo, hoje em dia, fala sobre, faz meme, fala  “A luísa dança no chão” ou “Ela precisa de joelheira”. Isso se tornou uma linguagem, foi pensado quando a gente começou a trabalhar as coreografias do ‘Doce 22′”, disse Flavio Verne.

O coreógrafo contou ainda que todas as danças contavam uma história, desde “V.I.P”, “Atenção”, “Anaconda” e “sentaDONA”. Segundo ele, todas as coregrafias dessa era também tinham a mesma linguagem e que Luísa escolheu encerrar este ciclo estético com “Cachorrinhas”.

“Sentimos que pra ‘Cachorrinhas’ deveríamos seguir nesta linguagem, evoluir essa linguagem, tanto tecnicamente, quanto no nível de dificuldade e esteticamente para que na próxima era da Luísa, a gente possa criar uma nova historia e uma nova estética de coreografia”, complementou.

Com a pandemia de COVID-19, houve um aumento significativo do uso do TikTok e uma das indústrias que mais se beneficiou, foi a musical, pois foi possível perceber que a plataforma tem o poder de alavancar artistas e músicas para o topo das paradas de sucesso. Sendo assim, emplacar coreografias virais se torna parte disso.

“Pra mim, quanto coreografo e artista, é muito importante e prazeroso poder trabalhar a logo prazo criando uma identidade, criando uma história, uma estética que seja bem marcada de coreografias e que as pessoas olhem isso e assimilem diretamente ao trabalho da Luísa, ao meu trabalho e que as pessoas criem historias e narrativas a partir disso. Como a história da joelheira, ou os memes da Luísa. É uma coisa que estamos fazendo e marcando essa era da Luísa”, finalizou Flavio Verne.

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