A parceria entre Bruna Magalhães e Rubel em “No Teu Pescoço” já é um verdadeiro sucesso. Lançada na última quarta-feira (15), a faixa contabiliza quase 200 mil plays nas plataformas de stream, num canção profunda e honesta, que divaga sobre o amor. E a amizade desses dois vem de longa data. O primeiro contato deles surgiu após um show do carioca em Belém, lá em 2018. Um ano depois, Rubel voltou ao Pará e Bruna foi escolhida para fazer a abertura do espetáculo.
A partir daí, a dupla foi criando afinidade musical até conseguiram conversar mais profundamente e a amizade se consolidou. Em meio à pandemia, Bruna, que soma 5 milhões de streams no Spotify, e conta que enviou a canção em parceria com Rubel pelo celular para o cantor, que amou o hit.
“Eu me apaixonei não só pela música, como pela versão caseira que ela fez. E eu me convidei para cantar com ela. Sugeri que a gente nem regravasse em estúdio, mas deixasse a versão de celular para eu gravar em cima, porque já estava toda a atmosfera e o sentimento da música ali. E eu gravei em casa mesmo, de madrugada, mandei pra ela. Nosso canto ficou colado, respirando juntos, parece que estamos no mesmo cômodo, cantando ao vivo”, conta.
Rubel é o autor de “Partilhar”, que soma 80 milhões de plays no Spotify, gravou com Emicida e, recententemente, esteve num especial ao lado de Gal Costa. Já Bruna, de 21 anos, é paraense e já se apresentou no Lollapalooza, em 2018, quando foi backing vocal de Tiê. Eu sua discografia, a artistas mescla influências de folk pop e MPB e prepara um álbum para janeiro de 2022.
“‘No teu pescoço’ é uma canção que estamos sussurrando no pescoço da pessoa que gostamos. Dá uma sensação de música não terminada para que a pessoa ouça muitas vezes”, conta Bruna, que comenta sua admiração pelo trabalho de Rubel.
“Sempre fui fã do trabalho dele, me identifico bastante com a forma que ele escreve. Pensava nessa música como um dueto, minha voz aguda em vários momentos da música acompanhada por uma voz grave, super combinaria. Fiquei muito feliz dele querer cantar, ter se identificado, fiquei muito honrada”, diz.