Brian Wilson, vocalista e fundador dos Beach Boys, morreu aos 82 anos. Os filhos do artista confirmou a informação nas redes sociais nesta quarta-feira (11). Wilson é considerado um dos maiores músicos e compositores dos anos 60 e, ao lado dos irmãos e primo na banda, lançou clássicos como “Wouldn’t It Be Nice”, “Surfin’ U.S.A.”, “God only knows” e “I Get Around”.
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“É com o coração partido que anunciamos o falecimento do nosso querido pai, Brian Wilson. Estamos sem palavras neste momento. Por favor, respeitem nossa privacidade neste momento, pois nossa família está de luto. Sabemos que estamos compartilhando nossa dor com o mundo.”
Em 2024, o cantor recebeu diagnóstico de “grave distúrbio neurocognitivo”, segundo seus empresários. Antes, ele foi diagnosticado com esquizofrenia e também enfrentava problemas de saúde mental há mais de 50 anos.
The Beach Boys
A lendária banda, criada em 1961, na Califórnia, a banda se tornou uma das mais influentes do rock. Além de Brian Wilson, a formação trazia seus irmãos Dennis e Carl, o primo Mike Love e o amigo Al Jardine.
Um dos marcos na carreira da banda foi o álbum “Pet Sounds”, décimo primeiro álbum de estúdio do grupo. Pela primeira vez, o Beach Boys explorou um caminho diverso, já que se utilizou de elaboradas harmonias vocais e novidades sonoras. Além de instrumentos não convencionais – como instrumentos árabes, eletro-teremim – o Beach Boys usou sinos de bicicletas, campainhas, latas e garrafas de refrigerantes e latidos de cães. Até hoje, o disco é considerado um dos maiores atos da música mundial de todos os tempos.
I Am Brian Wilson
Em 2016, o artista lançou a elogiada e reveladora autobiografia “I Am Brian Wilson”. A sinopse, diz assim:
“[O livro] revela como nunca antes o homem que lutou para retornar à estabilidade e à relevância criativa, que se tornou um artista hipnotizante ao vivo, que se obrigou a lidar com seu próprio legado complexo e que finalmente concluiu ‘Smile’, o lendário disco inacabado dos Beach Boys que se tornou sinônimo tanto de sua genialidade quanto de sua desestabilização. Hoje, Brian Wilson está mais velho, mais calmo e repleto de perspectiva e perdão. Seja falando sobre sua infância, seus companheiros de banda ou seus próprios demônios interiores, a história de Wilson, contada em sua própria voz e à sua maneira, ilumina de forma inesquecível o homem por trás da música, trabalhando em meio à turbulência e à discórdia para alcançar, finalmente, uma nova harmonia.”
