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Brega Funk: influências, passinhos e a popularidade do gênero musical no Brasil

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Da esquerda para a direita: Thiaguinho MT, Mila, JS O Mão de Ouro; MC Loma e as Gêmeas Lacração; Dadá Boladão, Tati Zaqui e Oik; JS O Mão de Ouro, Pedro Sampaio e Felipe Original

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Ritmo característico acompanhado de um passinho sincronizado: essa é a descrição principal do Brega Funk, um dos gêneros musicais mais populares do Brasil na atualidade.

O gênero que nasceu na periferia de Recife, mistura elementos do Brega com Funk, Trap e Rap, em mais um case de hibridismo entre diversas expressões musicais.

A junção cria um toque inconfundível, que popularizou na mesma intensidade dos famosos “passinhos” que amplificam o ecossistema musical.

Hoje, as principais plataformas de streaming no Brasil, como Spotify, YouTube e Deezer, possuem singles de Brega Funk com milhares de visualizações, entre os primeiros lugares dos rankings.

Com a ascensão do movimento cultural, outros produtos vinculados foram lançados como: produtoras de vídeos e marcas de roupas.

Inclusive, a Deezer Brasil aposta no gênero como uma das principais forças para o período do verão e do Carnaval, clique aqui e saiba mais.

E para conhecer os compositores das músicas mais tocadas no Brasil, acesse aqui.

Buscando entender a dinâmica desse novo gênero musical que saiu do âmbito local para o nacional, o Mundo da Música organizou um especial sobre o Brega Funk e a popularidade do gênero.

Confira abaixo:

 

O Brega Funk – Surgimento e Influências

Presente na periferia de Recife antes da popularização nacional, o Brega Funk foi criado a partir da releitura entre o Brega, ritmo popular na região e o Funk, gênero em alta.

A música principal que iniciou um novo capítulo do Brega Funk foi “Envolvimento” de MC Loma e as Gêmeas Lacração.

Com clipe caseiro criado no início de 2018, a música viralizou e logo foi uma das candidatas ao título de “música do Carnaval” desse ano.

Logo em seguida, KondZilla convidou o trio para relançar o clipe, sob a sua assinatura e produção, em seu canal.

Atualmente, a música possui mais de 269.922.173 milhões de visualizações.

 

 

A importância dos Passinhos

Com a viralização do Brega Funk, novas experimentações começaram a ser integradas, como o Trap e o Rap.

No último ano, o gênero começou a ser trabalhado principalmente por artistas e produtores musicais de São Paulo, que fizeram lançamentos com base nessa influência.

O single “Surtada (Remix Brega Funk)” com Dadá Boladão, Tati Zaqui e Oik é um desses exemplos.

A música ficou no primeiro lugar entre as mais tocadas do Spotify, Deezer e YouTube; hoje, o clipe que foi lançado em setembro, possui mais de 145.814.591 milhões de visualizações.

 

 
O desempenho desse single também está atrelado com o passinho de Brega Funk e o vídeo de coreografia.
 
A coreografia gravada com o FitDance possui mais de 20 milhões de visualizações.
 
 

Popularidade

Atualmente entre as mais executadas, o single “Sentadão” de Pedro Sampaio, Felipe Original e JS o Mão de Ouro também é mais um case de sucesso do gênero.

No clipe, os artistas já dançam o famoso “passinho” do Brega Funk. Contudo, existem vários canais de dança no YouTube que gravaram a coreografia da música, o que aumenta o seu sucesso.

 

 
Por fim, o single “Tá Ok” que viralizou como meme nas redes sociais, também encontrou mais uma força eficaz de popularização.
 
O single, já cogitado como uma das músicas para o Carnaval de 2020, abraçou o humor como uma estratégia para a música ser um viral.
 
A música também é assinada pelo DJ, cantor, compositor e produtor musical, JS O Mão de Ouro ao lado de Thiaguinho MT e Mila.
 
 
 
Em novembro, o Spotify Brasil lançou um documentário sobre o Brega Funk, conduzido pelo jornalista GG Alburqueque.
 
A produção conta detalhes do surgimento do gênero, a popularização e o fortalecimento do movimento cultural com base na música.
 
Confira na íntegra abaixo: