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Brasileiros estão ouvindo mais músicas e descobrindo podcasts durante a quarentena, aponta Deezer

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As pessoas usam música para lidar com o confinamento. Mais da metade dos brasileiros entrevistados (51%) estão ouvindo mais músicas do que antes do isolamento - para melhorar o humor, ou disfarçar a solidão. Além disso, 43% dos brasileiros ouviram podcast pela primeira vez durante a quarentena
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A Deezer realizou uma pesquisa no mês de abril chamada “Geração Isolamento” com mais de 11 mil pessoas em 8 países diferentes. A pesquisa abordou temas como a ansiedade, solidão, otimismo – e até mesmo romantismo. Em especial, como as pessoas tentam se conectar com música e conteúdo de aúdio em meio ao atual período. Clique aqui para fazer o download do estudo completo.

Investigando como está o clima das pessoas durante esse momento nunca vivenciado antes pelas gerações de hoje, a pesquisa descobriu que no Brasil a ansiedade tem sobressaído: 41% dos entrevistados estão vendo esse sentimento predominar, porém, o segundo mais forte, é o otimismo, com um índice de 18%. 

Independente de qual seja o sentimento predominante, há um consenso: as pessoas usam música para lidar com o confinamento. Mais da metade dos brasileiros entrevistados (51%) estão ouvindo mais músicas do que antes do isolamento. Quatro a cada cinco entrevistados justificam que é para melhorar o humor, e mais de um terço (34%) ouvem as canções justamente para não se sentirem sozinhos e enfrentarem melhor a solidão.

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O estudo também revelou que há espaço para o amor, com 43% dos brasileiros consultados usando conteúdo de áudio para criar um clima romântico durante o confinamento. E os homens lideram os índices de romantismo: 49% deles consomem conteúdo romântico, em comparação a 38% das mulheres. 

 

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Sources: OnePoll – Generation Isolation (April 2020), Deezer (April,May 2020)

A explicação para esse comportamento vem da ciência. A Dra. Sarita Robinson, professora da Escola de Psicologia da Universidade de Lancashire Central (Reino Unido), afirma que “o aumento da música romântica durante o confinamento pode ser causado por aumentos nos níveis de ocitocina das pessoas. Durante os períodos de estresse, é mais provável que seja produzido o hormônio do amor (ocitocina), e isso, por sua vez, leva a mais comportamentos relacionados ao afeto”.

Além das músicas, podcasts também têm sido grandes aliados durante o isolamento, que se tornou um período de muitas descobertas: 43% dos brasileiros ouviram podcast pela primeira vez durante a quarentena, e no mundo houve um aumento de 145% de conexões diárias em podcasts de relacionamento.

 

Clima global

Ao analisar globalmente, são os mais jovens que sofrem mais com o isolamento. Quase um quinto da geração Z (19%) e 17% da geração Y sofreu uma queda significativa no humor desde as duas primeiras semanas de bloqueio, em comparação a apenas 7% das pessoas com mais de 55 anos.

A depressão não está ligada apenas à idade, a renda também faz diferença. Considerando os entrevistados dos oito países participantes da pesquisa, aqueles com renda alta têm quase duas vezes mais chances de consumir conteúdo de áudio para combater a solidão do que aqueles que ganham menos (41% com renda baixa versus 79% com renda alta).

A maneira como lidamos com a solidão também varia de acordo com onde moramos. As pessoas nos EUA têm cerca de três vezes mais chances de usar podcasts para combater a solidão (15%), em comparação com a França (5%) e o Reino Unido (7%). 

Alexander Holland, diretor de conteúdo da Deezer, acrescentou: “Ninguém está imune à depressão e à solidão. A boa notícia é que o áudio pode fornecer algum alívio quando mais precisamos. É por isso que selecionamos playlists e canais dedicados para nossos usuários. Afinal, estamos nisso juntos”.

Em tempo, a Deezer criou o canal “Vida em Casa” voltado para o período da quarentena com músicas, podcasts, audiobooks e estações de rádio.

Para conferir o estudo* na íntegra, faça o download clicando aqui.

*A pesquisa foi realizada em abril de 2020, com 11.000 pessoas no Brasil, França, Alemanha, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, EUA e Reino Unido.

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