A BMG arrecadou em 2023 cerca de R$4,9 bilhões nas operações no mercado de música. A informação é do MusicWeek. Em entrevista ao portal, Thomas Coesfeld, CEO da BMG, confirma os valores. Segundo a empresa alemã, a receita dos vinte e quatro meses apresenta 30% de crescimento. Mudanças na infraestrutura das operações de distribuição, edição e gravações estão no centro da geração de lucro.
Na alteração dos processos, a BMG investiu em 2023 no mercado de edição e gravações de músicas. Também investiu em tecnologia e firmou parcerias para a distribuição. Entre as companhias parceiras estão Spotify e Apple Music, com entrega direta às plataformas digitais, e a Universal Music, para alcance do mercado de produções físicas.
“O fato de termos feito [R$4,9 bilhões] ao mesmo tempo que implementávamos a mudança mais fundamental na estratégia e na estrutura da história da empresa, nos concentrando nos nossos dois negócios principais de edição e gravação musical, é ainda mais notável”, afirma Coesfeld.
Entre as aquisições da BMG, os catálogos de The Hollies, Snap!, Jet, Dope Lemon, Martin Solveig e outros 25 compõem o cast da empresa. Já entre as músicas gravadas, a BMG esteve no top 100 dos Estados Unidos com ‘Try That In A Small Town’ de Jason Aldean, alcançando o primeiro posto. Assim como o sucesso dos streams Boy’s A Liar Pt. 2, composto por Mura Masa para as revelações Pink Pantheress e Ice Spice.
A receita não considera as deduções de impostos e custos da BMG. Ao mesmo tempo, comparada ao ano anterior, o crescimento em 2023 é de 4,6%. Outros investimentos também foram feitos nos setores de marketing, vendas e catálogo.
“Fizemos as mudanças que precisávamos. Estamos no caminho certo […] e estamos preparados para um sucesso renovado em 2024 – para nossos clientes, nossos parceiros de negócios e para o BMG”, defende Coesfeld.