A Indústria da Música aderiu ao movimento “Blackout Tuesday” (Terça-feira de apagão, tradução livre), hoje, dia 2 de junho, com o intuito de interromper suas atividades diárias para protestar contra o racismo e a violência policial.
O #TheShowMustBePaused foi uma iniciativa criada pelas executivas da Atlantic Records, Jamila Thomas e Brianna Agyemang, que publicaram várias ações práticas desse movimento, através do site: https://www.theshowmustbepaused.com/ incluindo uma lista de leitura chamada “Recursos antirracismo”, além de dicas de filmes e séries, saiba mais clicando aqui.
“Terça-feira, 2 de junho, destina-se a interromper intencionalmente a semana de trabalho”, escreveram elas.
“A indústria da música é uma indústria multibilionária. Uma indústria que lucra predominantemente com a arte negra. Nossa missão é responsabilizar o setor em geral, incluindo grandes corporações e seus parceiros que se beneficiam dos esforços, lutas e sucessos dos negros (…) Esta não é apenas uma iniciativa de 24 horas. Estamos e estaremos nessa luta a longo prazo. Um plano de ação será anunciado”, afirmam.
Empresas como: Capitol, Warner Music Group, Interscope Records, Motown, Caroline, Kobalt, Electric Feel Management, LVRN, Universal Music Group, Ingrooves, UMPG e Pulse Music Publishing também anunciaram a participação.
A indústria musical brasileira também aderiu ao movimento, incluindo: Som Livre, Warner Music Brasil, Sony Music Brasil, Ingrooves Brazil, ONErpm, UBC, Universal Music Brasil, além da Deezer Brasil, que compartilharam declarações em suas redes sociais com a hashtag #VidasNegrasImportam.
O Spotify publicou em seu blog que “Permanece com a Comunidade Negra na Luta contra o Racismo e a Injustiça” e está dando a vários funcionários um “dia de desconexão coletiva do trabalho, destinado a ajudar as pessoas a refletir e se unir em apoio a comunidade preta”, apenas alguns canais, playlists e podcasts ficam escuros. A empresa também comparará doações financeiras feitas por funcionários a organizações “focadas na luta contra o racismo, a injustiça, a desigualdade e a mudança significativa”, segundo o anúncio.
“Estamos usando o poder de nossa plataforma para apoiar criadores de Black, ampliar suas vozes e acelerar conversas significativas e mudanças há muito necessárias. Como resultado, você notará algumas alterações no Spotify a partir das 12:01 da manhã [hora local] na terça-feira “, diz.
O Mundo da Música seguirá apoiando, como sempre, movimentos antirrascistas e que promovam além de uma indústria da música mais igualitária, uma sociedade melhor.