Já há algum tempo que o trabalho de Beyoncé na música deixou de ser apenas cultura Pop e entretenimento e passou a ser objeto de estudo em várias universidades e instituições de ensino renomadas ao redor do mundo. Agora, mais uma vez em Harvard, a cantora inspirou um novo curso, graças ao seu trabalho no filme “Black is King”.
O filme, lançado por Beyoncé com exclusividade pelo Disney+, é mais uma das parcerias da cantora com o estúdio de cinema e será usado para enfatizar o poder feminino dentro da sociedade Kush, atualmente ao norte do Sudão, no curso “Black is Queen: O Divino Feminino em Kush”, oferecido pela renomada Universidade de Harvard.
No curso, a professora Solange Ashby irá discutir como as sociedades africanas antigas entendiam a presença e o poder feminino. E as músicas do “Black in King” serão utilizadas para enfatizar o poder e a centralidade da rainha mãe africana em sua família real e reino.
Estudos sobre Beyoncé e Rihanna
Em outro momento, em 2019, Beyoncé e Rihanna também foram objeto de estudo e discussão na Universidade de Harvard, com o curso “Beyoncé Feminismo, Rihanna Feminismo: Música Popular e Teoria Feminista Negra”, que analisou as músicas e videoclipes de ambas as artistas como expressões populares e acessíveis dos feminismos caribenhos e afro-americanos que alcançam audiências mundiais.
O curso também traçou um paradigma entre o trabalho de Beyoncé e Rihanna e teorias do feminismo negro que falam de violência, oportunidade econômica, sexualidade, padrões de beleza e expressão criativa.
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No Brasil
Aqui no Brasil, Beyoncé também foi objeto de estudo. No Sesc Carmo, em São Paulo, foi realizado, também em 2019, o curso “Politizando Beyoncé: raça, gênero e sexualidade”, voltado para os interessados em destrinchar a obra da popstar, analisando a estética da artista POP, trazendo para reflexão tópicos relacionados à indústria cultural, à dinâmica do espetáculo e ao entretenimento, conectando-os com as clivagens raciais, de gênero e de sexualidade.