Realizada profissionalmente, Billie Eilish tem alcançado números impressionantes com o debut de seu segundo álbum de estúdio, o “Happier Than Ever”. No entanto, o sucesso está longe de blindar a estrela, de 19 anos, de ser vítima de comentários sobre seu corpo e aparência. Incomodada, ela desabafou sobre como a pressão estética atinge sua autoestima e saúde mental.
“Só precisamos de corpos para comer, andar e fazer cocô. Só precisamos deles para sobreviver. É ridículo que alguém se preocupe com corpos. Tipo, por quê? Por que nos importamos? Sabe, quando você realmente pensa sobre isso?”, questionou ela, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.
Mesmo apostando num visual mais ousado, deixando de lado as roupas largas que se apresentou ao grande público na era “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?”, Billie disse que não está satisfeita com seu corpo, além de ressaltar o impacto negativo que a cultura de uma estética perfeita e padronizada causam tanto nela, como em outras pessoas nas redes sociais.
“Vejo pessoas online que se parecem com algo que nunca pareci. E imediatamente eu fico tipo, ‘Oh meu Deus, como eles são assim?’ Eu conheço as peculiaridades desta indústria e o que as pessoas realmente usam em fotos. E sei que o que parece real pode ser falso. Ainda assim, vejo e penso: ‘Meu Deus, isso me faz sentir muito mal. E eu quero dizer, estou muito confiante em quem eu sou e estou muito feliz com minha vida… obviamente não estou feliz com meu corpo. Mas quem está?”
Além disso, a ganhadora do Grammy falou publicamente sobre a sua vida e música na entrevista para Vogue Austrália. Billie Eilish relatou que tentar controlar a narrativa ao seu redor, quando o assunto é sua imagem. Uma tentativa inútil, segundo a própria artista norte-americana.
“É uma tonelada de trabalho tentar controlar a imagem e você só pode fazer isso até certo ponto, porque as pessoas vão pensar o que quiserem. Tem sido extremamente importante ter a imagem que eu quero e tentar ser vista como quero ser vista”, finalizou o assunto.