Connect with us

O que está procurando?

#Noticias

Billie Eilish ganha sua primeira capa da Rolling Stone; confira detalhes da entrevista

“O triunfo dos esquisitos”. É com essa frase em destaque que a Rolling Stone apresenta a primeira capa da revista com um dos fenômenos deste ano Billie Eilish. Os detalhes do ensaio fotográfico e entrevista foram divulgados nesta quarta-feira (31).

No papo com o jornalista Josh Eells, a cantora conversou sobre a infância com o irmão produtor Finneas e a criação do seu primeiro álbum no quarto de casa. O resultado da “brincadeira” caiu no gosto de todos e colocou Billie como a primeira artista do atual milênio a ter um álbum número um da Billboard, como reforçou a RS. “Eilish nasceu em dezembro de 2001, fazendo dela a primeira artista no topo das paradas nascida neste milênio. Ela nunca comprou um CD. Ela diz coisas como ‘eu nunca terei 27 anos – isso é ser muito velho’. Ela também é provavelmente a única estrela pop que ainda vai ao pediatra (‘é esquisito’, diz a mãe dela. ‘Há uma sala de espera cheia de crianças de quatro anos e Billie Eilish’)”, inicia a reportagem.

A personalidade da artista também foi destacada na reportagem. “Sua falta de pretensão tem muito a ver com o sucesso dela. ‘A gente por muitas vezes diz a ela porque algo é importante’, diz sua mãe. O pai dela – que diz que Eilish ‘não tem tolerância para as pessoas que ela não está interessada e que não dá a mínima se você gosta dela ou não – lembra de um momento quando um grupo de executivos da gravadora se reuniu pra entregar-lhe uma placa. ‘Uma artista diferente teria ficado completamente feliz por ter um disco de ouro com o nome dele’, disse ele. ‘Mas a resposta dela foi: ‘o que eu vou fazer com essa placa?'”.

“A fama chegou de repente e ela ainda está processando tudo”, reforça a reportagem. Um dos reflexos negativos é uma sensação de insegurança, como relata a cantora, após o endereço de sua casa vazar online e um cara aparecer do nada na porta da residência. “Não me sinto mais segura em casa e eu amo minha casa”, lamentou ela. “Eu sempre gostei de atenção a minha vida inteira, mas não acho que alguém saiba o que a fama realmente é. Porque se eu quisesse ser famosa, não era desta forma”, comenta ao relatar que os pesadelos se intensificaram na mesma proporção que a carreira.

“Em fotos Eilish raramente ri, mas pessoalmente, ela é engraçada, divertida e dramática”, diz o texto afastando qualquer impressão sombria.

Os bastidores:

Com os pais (atores) mais em casa do que trabalhando, a criação foi livre para escolhas e Billie e o irmão se jogaram em museus, aulas de arte e música. A família tinha três pianos em casa e a mãe tocava guitarra com frequência. “Nós tínhamos uma regra em casa que ninguém iria mandar ninguém dormir se estivéssemos tocando música. A música sempre triunfou”, lembra. O resultado foi o irmão tocando bateria aos 11 e Billie escrevendo sua primeira música no ukulele aos 4 anos.

A preocupação com o corpo e distúrbio de imagem também foram abordados. “Foi quando eu me senti mais insegura”, disse sobre ingressar em uma companhia de dança aos 12 anos. “Eu não era confiante. Não conseguia falar e ser normal. Quando penso sobre isso ou vejo fotos eu não estava OK com quem eu era. Na dança você usa roupas justas e pequenas. Nunca me senti confortável. Sempre estava preocupada com minha aparência. Esse pico foi um transtorno dismórfico corporal. Eu não conseguia mais me olhar no espelho”, disse. Ao romper o joelho, ela precisou deixar a dança. “E foi quando a depressão começou. Me levou para o buraco”, disse. “Senti que merecia estar com dor”. Mas agora ela está bem. “Os 17 anos tem sido os melhores da minha vida. Eu gosto dos 17”, comenta sem negar que há momentos difíceis eventuais com crises de pânico. “Às vezes eu vejo meninas em meus shows com cicatrizes em seus braços e isso me deixa triste. Mas eu já disse a algumas delas ‘apenas seja bondosa consigo mesma’. Porque eu sei. Eu era uma delas”.

No final de tudo, ela sabe que é uma pessoa de sorte. “Eu tenho um trabalho incrível. Realmente tenho. As coisas que eu posso fazer em minha carreira são incríveis. Como isso, cara. Você pode crer que isso é real?”, disse sobre sua capa para a Rolling Stone.

Destaques