A guerra travada por Taylor Swift contra Scooter Braun e Scott Borchetta, representados em sua ex-gravadora Big Machine Records, promete fortes emoções. Segundo matéria da Billboard publicada nesta semana, a popstar pode empacar negócios da gravadora relacionados ao seu repertório. “Ela pode bloquear o licenciamento de suas gravações para uso em publicidades, filmes ou TV, já que sua editora, Sony/ATV, dá a ela o direito de aprovação sobre o uso de suas composições”, diz o veículo. A verdade é que seu repertório é o bem mais valioso da Big Machine.
Apesar disso, um executivo da indústria, que comentou o caso em condição de anonimato, disse que é improvável que Taylor tome essa decisão. “Ela é muito inteligente, e não vai fazer nada que a prejudique financeiramente”, ponderou. Resta saber o que vai pesar mais para a cantora: deixar de ganhar dinheiro ou ganhar junto com quem lhe passou para trás?
Quando Taylor Swift saiu da Big Machine Records, ela sabia que a gravadora seria vendida e que os direitos de suas “masters”, gravações originais, iriam para o novo comprador. Ela tentou negociar a compra de seu catálogo, mas não conseguiu. Ela só não esperava que o comprador da gravadora fosse Scooter Braun – empresário de Kanye West, que articulou, entre outras coisas, o clipe de soft porn “Famous”, uma ofensa contra ela. Taylor tem problemas pessoais com Scooter e, a partir de agora, ele detém os direitos de seus seis primeiros álbuns e ganha dinheiro em cima dela.