Marília Mendonça segue viva no coração de todos os brasileiros e seu trabalho não é reconhecido somente em território nacional. Suas contribuições para com a história da música sertaneja decolaram mundo a fora e não foi a toa, que a Billboard destacou o seu reinado no país e a definiu como “a maior artista sertaneja do Brasil”.
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Na manhã desta quinta-feira (18), a revista norte-americana Billboard, destacou a importância do trabalho de Marília Mendonça e que mesmo após nove meses de sua morte em um trágico acidente de avião, sua música segue quebrando recordes de streaming e chamando a atenção para seu vasto catálogo musical.
Vale lembrar que, a equipe de Marília lançou o EP póstumo “Decretos Reais, Vol. 1”, no dia em que seria comemorado o seu aniversário de 27 anos, em 22 de julho, como forma de homeageá-la. Durante uma entrevista à Billboard, o CEO da Som Livre, Marcelo Soares disse que a gravadora planeja lançar ainda mais músicas póstumas do grande catálogo de composições e gravações da artista.
Segundo ele, canções inéditas devem chegar ainda até o final de 2022, acrescentando que os próximos projetos prometem explorar a sofrência com mais intensidade. Lembrando que, no dia do lançamento do EP póstumo, a faixa “Te Amo Demais”, uma das quatro presentes no trabalho, alcançou o topo do Spotify Brasil.
Além disso, a canção debutou direto na posição #72 da parada global da plataforma. A Billboard destacou que nenhuma outra música gravada por Mendonça teve uma estreia tão forte na plataforma de streaming, segundo a Som Livre.
Marília segue sendo um símbolo de empoderamento e liberdade feminina e até hoje, é a inspiração para muitas pessoas. Além disso, ela abriu caminho para que novas artistas femininas pudessem se destacar na cena, mas seu legado foi além do sertanejo.
“Ela se tornou um símbolo de resiliência para as mulheres de todo o país. Independentemente de onde ela teria nascido, Marília teria sido um grande sucesso. Ela estaria fazendo uma música soul incrível se ela tivesse nascido nos Estados Unidos. Se ela tivesse nascido no Reino Unido, ela seria como Adele. Como ela nasceu no Centro-Oeste do Brasil, o sertanejo tornou-se uma parte completamente inextricável de sua vida e música”, comentou Marcelo Soares.
De acordo com o chefe da gravadora, a WorkShow e Som Livre ainda não discutiram sobre o destino das composições inéditas da Marília, mas que estão confiantes no potencial das músicas e esperam transformá-las em discos de sucesso, até mesmo cedê-las para alguns artistas do seu casting.
Marcelo também disse à Billboard que, a Som Livre, agora sob o selo da Sony Music Entertainment, adquirido ano passado por um montante US$ 255 milhões de dólares, possui masters de 110 músicas gravadas por Marília Mendonça, incluindo composições próprias e de outros compositores. Ansiosos para lançamentos inéditos da cantora?.