Lady Gaga estreou seu show novo neste mês e está rodando a América do Norte com ele. A “Joanne World Tour” ainda é novidade. Marcada para chegar ao Brasil com apresentação única em setembro, na primeira noite do Rock in Rio, a turnê ganhou uma crítica da revista Billboard americana, assinada por Katie Atkinson. Ela viu o show realizado na terça (8/8) em Inglewood, na Califórnia, e fez diversos comentários elogiosos.
Chamando a “Joanne World Tour” de “mais de duas horas de show extravagante”, Katie elegeu alguns dos melhores momentos. Para ela, a inclusão de “Scheiße” na setlist, por exemplo, foi um grande acerto. “A música nunca foi um single, e cravou um Top 10 na parada Dance/Eletronic Digital Song Sales da Billboard. Os fãs dançantes ficaram claramente encantados com a adição inesperada na setlist”, escreveu.
A performance de “Paparazzi” foi outro ponto alto para a crítica da Billboard. “O lado ultradramático de Gaga apareceu nessa performance, que termina com um ataque coreografado contra a estrela pop deslumbrante, antes de ela ascender as vigase re-emergir como a trovadora Joanne, com chapéu de cowboy e violão amarrado nas costas. É a morte da rainha dançante que conhecemos há quase uma década? Ou apenas mais um passo em sua constante evolução? Parece que teremos que esperar para ver o que Gaga trará em seu sexto álbum”,comentou.
O show privilegia o repertório do álbum “Joanne”, obviamente: são nove faixas do disco novo, ou seja, apenas duas ficaram de fora. Na matéria, Katie destaca uma fala de Gaga no show: “Meu nomeé Joanne! Eu queria escrever um álbum que viesse da dor mais profunda que eu tinha em mim, algo que eu precisava dizer. E a verdade é que, quando mergulhei profundamente em mim mesma, percebi que havia uma dor passando de geração para geração, uma dor que todos nós compartilhávamos. Uma dor intergeracional, uma tristeza transmitida por nossos avós, através de nossos pais. Quando eu era garotinha, me sentava para jantar e sentia que faltava alguém no Natal e no Dia de Ação de Graças… Para mim, essa dor tem apenas um nome, e é Joanne”. O nome, como se sabe, se refere à tia da cantora, que morreu de lúpus – doença que a própria popstar carrega.
Por mim, a resenha avaliativa também elogia o uso do espaço da area, com dois palcos circulares adicionais e um palco “bônus” na parte oposta. “Uma série de pontes descem de cima, escondidas em uma projeção gigante durante todo o show, conectando os palcos e permitindo que Gaga e seus dançarinos atravessassem toda a arena. Isso significava que, não importava onde você estivesse sentado, você tinha uma visão igual da Mother Monster. Gaga inclusive terminou o show no palco mais distante, abrindo um piano de cauda translúcido para o cenário mais dramático da final ‘Million Reasons’. O piano desapareceu no palco enquanto ela tocava suas notas finais”, concluiu.
SETLIST
Diamond Heart
A-YO
Poker Face
Perfect illusion
John Wayne
Scheiße
Alejandro
Just Dance
LoveGame
Telephone
Applause
Come to Mama
Edge of Glory
Born This Way
Bloody Mary
Dancin’ in Circles
Paparazzi
Angel Down
Joanne
Bad Romance
The Cure
Million Reasons