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Billboard americana faz publicação sobre a força do YouTube no Brasil e destaca Anitta, Ludmilla e IZA


Nesta quinta-feira (18) a conceituada Billboard americana abriu um espaço em seu site para falar do cenário musical Brasileiro. O que foi destaque é que, no país, o YouTube serve como um celeiro para encontrar novos artistas com mais intensidade do que em outros locais.

O entrevistado foi Sergio Affonso, presidente da Warner Music Brasil. Segundo a publicação, ele está “procurando pela próxima Anitta” (citada como uma sensação global) e, para isso, passa bastante tempo no YouTube. “Eu sento lá procurando artistas com o maior número de visualizações – artistas que se identificam com a minha marca e que têm talento”, afirmou.

Essa procura de Affonso já deu muito certo com nomes como Ludmilla e IZA.

“A abordagem de Affonso – ele dedica cerca de uma hora por dia à observação de novos artistas na plataforma – valeu a pena, ganhando da Warner uma série de sucessos de artistas brasileiros, incluindo Ludmilla, que assinou com a gravadora em 2013 depois de uma vídeo que ela gravou como MC Beyoncé e IZA, que começou a fazer covers de seus artistas favoritos de R&B no YouTube em 2015”, escreveu.

A revista explica que ele não é o único a fazer isso. Por muito tempo, o YouTube foi a única plataforma digital de massa, já que o iTunes só aceitava cartões internacionais como forma de pagamento e plataformas como o Spotify e o Deezer surgiram bem depois.

Confira dados interessantes fornecidos pela matéria:

Os brasileiros têm uma cultura de consumir música no YouTube, muito mais do que em outros países”, diz Zach Fuller, analista sênior da MIDiA Research. Em 2018, 79% dos brasileiros assistiram a videoclipes no YouTube, em comparação com a média global de 44%, segundo a MIDiA. No mesmo ano, 65% dos brasileiros usaram o YouTube semanalmente, em comparação com 30% do Spotify. (Globalmente, esses números foram 46% para o YouTube e 17% para o Spotify.) Leo Morel, diretor de inteligência de mercado da iMusics, classifica o YouTube como “a maior concorrente das empresas de streaming no Brasil. Tem reconhecimento de marca e é grátis”.