“Love On The Brain”, da Rihanna, é o que pode ser chamado de hit espontâneo. Mesmo sem clipe ou divulgação, a música fez grande sucesso e, de acordo com a Billboard, “se tornou a música pop mais influente do ano”.
Depois de uma lenta escalada, a faixa ganhou o apoio das rádios e atingiu o top 5 do Hot 100 da Billboard, principal parada americana. “Uniu todos os dados demográficos entre gêneros e idades”, escreveu a revista. “O forte R&B da música foi ideal para os ouvintes de rádio urbana, enquanto o fator retrô e o status de popstar da Rihanna anexa as necessidades contemporâneas pop e adultas”, completa.
“Outro fator chave do sucesso magnético de ‘Love On The Brain’ é sua performance e contexto vocais. Se houver um artista suficiente para enfrentar essa profundidade emocional das letras, seria esta Rihanna. O sucesso nas rádios de pop é atualmente algo raro, porque a presença do R&B tradicional no formato é estranho”.
A profundidade da música ainda foi comparada com baladas clássicas dos anos 90 como “My Heart Will Go On”, de Celine Dion, ou até com “Un-Break My Heart” de Toni Braxton. “Hello”, de Adele, foi uma música mais recente que também foi citada.
Como influencia no mundo pop, a Billboard citou que a música inspirou novos direcionamentos para artistas como Kelly Clarkson e Demi Lovato, que mostraram um lado mais soul e R&B em seus novos álbuns, “Meaning of Life” e “Tell Me You Love Me”. Para Clarkson, é possível observar toques de trompetes e cantoras de apoio similares em “Don’t You Pretend”. Já Demi Lovato coloca essa mesma linha em “You Don’t Do It For Me Anymore”.
“Em última análise, ‘Love On The Brain’ não serve apenas como um testemunho de um verdadeiro hit-maker, mas uma relíquia do ciclo interminável da história”, completou a revista.