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BIGHIT toma atitude após divulgação de processo judicial envolvendo BTS

Um caso judicial antigo sobre ‘manipulação de charts’ ressurgiu na mídia
Bang Si Hyuk é o fundador da HYBE e lançou o BTS em 2013 pela agência BigHit. (Foto: Divulgação)

A BIGHIT tomou uma atitude após vir à tona um caso judicial antigo envolvendo o BTS. O processo aconteceu em 2017 e investigou supostas práticas proibidas por parte da agência com o grupo de K-Pop, como manipulação dos charts e marketing ilegal. Em comunicado, a subsidiária da HYBE declarou que tomará “medidas legais em relação a questões que infringem os direitos dos artistas”.

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De acordo com a BIGHIT, tais questões podem incluir “calúnias maliciosas contra os artistas, criação de boatos, divulgação de informações falsas, insultos indiscriminados e zombarias que passaram dos limites”.

A empresa considera essas ações como uma violação grave da honra dos artistas e, além das respostas legais habituais, planeja nomear um escritório de advocacia adicional para uma resposta mais rigorosa. Atualmente, as publicações maliciosas direcionadas aos artistas estão sendo monitoradas em tempo real e coletadas como prova. Os infratores serão tratados com severidade, sem qualquer leniência ou acordo, aplicando um princípio de tolerância zero“.

Ademais, a agência foi questionada diretamente pela imprensa sul-coreana sobre a decisão judicial anterior que levantou alegações de manipulação de charts: “Verificaremos se essa alegação também é infundada”.

Entenda o caso envolvendo o BTS

Em agosto de 2017, um homem intitulado como Sr. A foi condenado a um ano de prisão por extorsão conjunta depois de ameaçar divulgar informações sobre marketing ilegal para a mídia a menos que fosse pago. Isso fez com que ele extorquisse 57 milhões de won, cerca de R$ 211 mil. A decisão do tribunal levou a especulações de que o BTS poderia ter se envolvido em práticas ilegais de marketing, como manipulação de charts, o que a BIGHIT sempre negou.

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Entretanto, apesar da negação da agência, o tribunal destacou descobertas contrárias. O Sr. A e seus associados se disfarçaram de terceiros que haviam invadido e-mails para adquirir dados sobre marketing ilegal conduzido pela agência que representava a empresa para a qual trabalhavam.

Posteriormente, o tribunal também mencionou que o Sr. A mentiu sobre o fato de ter sido chantageado com dados de marketing hackeados referentes ao BTS, cliente da agência de entretenimento para a qual prestava serviços, e explorou esse cenário forjado para extrair o dinheiro.

Embora reconhecendo que as vítimas se envolveram em práticas de marketing não convencionais que serviram de pretexto para a chantagem, o tribunal observou que o dano financeiro real foi limitado 42 milhões de won, por volta de R$ 155 mil.

Assim, ao contrário das alegações da agência, o tribunal aceitou as conclusões de que o Sr. A havia ameaçado expor as manipulações das paradas musicais e outros atos relacionados ao grupo. Além disso, o tribunal apontou que as próprias práticas de marketing da BIGHIT contribuíram para a situação.

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