Era uma madrugada qualquer de sexta-feira 13. Lá em 2013, era uma calmaria só, já que os lançamentos musicais eram feitos nas segundas. Pouco a gente sabia que estávamos prestes a sermos atingidos por um furacão chamado Beyoncé.
“Estão dizendo que Beyoncé lançou um álbum com todos os clipes no iTunes, você viu?”, perguntou nosso amigo Leonardo Torres enquanto eu encerrava meu turno de trabalho aqui no POPline. Sim, naquela época a madrugada era meu período preferido.
Corri pro iTunes e lá estava o “Beyoncé”, completinho com suas 14 faixas e 14 clipes e até uma música em homenagem à primeira filha da cantora, a Blue. A partir daí, tudo é história.
É história porque foi com o “Beyoncé” que a indústria fonográfica viu a necessidade de mudar. Mudou a data de lançamento para a sexta-feira, porque com apenas três dias de contabilidade, Beyoncé viu seu álbum visual conquistar nada menos que 600 mil cópias vendidas e estrear direto no primeiro lugar da Billboard.
Isso tudo sem nem ao menos ser lançado em versão física.
E a “síndrome de Beyoncé” virou mania, com vários artistas lançando seus trabalhos de forma secreta. Mas poucas pessoas conseguem manter segredo no mundo de hoje, da tecnologia da informação. Beyoncé, claramente, é uma dessas pessoas.
Até mesmo o conceito de álbum visual não é necessariamente novidade, mas Beyoncé levou isso a outro patamar. Lançou todos os clipes de uma só vez junto com o disco. E isso elevou a experiência do “Beyoncé”, colocando-o como um dos lançamentos mais importantes da história da música.
Aclamado pela crítica e pelo público, hoje o “Beyoncé” recebeu certificados de platina em quase todo o planeta. No Brasil, o disco tem certificado de diamante.
