O canal do YouTube da Beyoncé foi atualizado neste sábado (31) com dois vídeos “novos”, mas não são tão novos assim. Trata-se de “OTHERSIDE” e “MOOD 4 EVA” (esta com parceria de JAY-Z, Childish Gambino e Oumou Sangaré). Os vídeos fazem parte do filme “BLACK IS KING“, de 2020, mas só podiam ser vistos dentro da obra completa, disponível na plataforma Disney+.
Na época, só haviam sido disponibilizados no YouTube os clipes de “BROWN SKIN GIRL” e “ALREADY“. Agora, tem mais dois para assistir quando quiser!
Vem ver e curtir!
OTHERSIDE
MOOD 4 EVA
O filme da Beyoncé é inspirado na história de “O Rei Leão” e no trabalho dela no álbum “The Lion King: The Gift”, lançado no ano passado. O longa-metragem tem direção geral da popstar, mas ela trabalhou com diretores de diversos países. Tudo ocorreu em sigilo absoluto. Muitos dos atores e dançarinos envolvidos não tinham noção da amplitude do projeto: achavam que se tratava apenas de um clipe, já que as equipes e gravações eram isoladas, com cada time tendo noção apenas de um fragmento do todo.
O projeto levou um ano para ficar pronto e contou com filmagens em diversas partes do mundo, como Joanesburgo, Gana, Londres, Bélgica e Grand Canyon, nos Estados Unidos. Beyoncé contou que, apesar disso, tudo começou a ser feito no quintal da casa dela.
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“Black is King”: Filme de Beyoncé inspira curso na Universidade de Harvard
Já há algum tempo que o trabalho de Beyoncé na música deixou de ser apenas cultura Pop e entretenimento e passou a ser objeto de estudo em várias universidades e instituições de ensino renomadas ao redor do mundo. Agora, mais uma vez em Harvard, a cantora inspirou um novo curso, graças ao seu trabalho no filme “Black is King”.
O filme, lançado por Beyoncé com exclusividade pelo Disney+, é mais uma das parcerias da cantora com o estúdio de cinema e será usado para enfatizar o poder feminino dentro da sociedade Kush, atualmente ao norte do Sudão, no curso “Black is Queen: O Divino Feminino em Kush”, oferecido pela renomada Universidade de Harvard.
No curso, a professora Solange Ashby irá discutir como as sociedades africanas antigas entendiam a presença e o poder feminino. E as músicas do “Black in King” serão utilizadas para enfatizar o poder e a centralidade da rainha mãe africana em sua família real e reino.
Estudos sobre Beyoncé e Rihanna
Em outro momento, em 2019, Beyoncé e Rihanna também foram objeto de estudo e discussão na Universidade de Harvard, com o curso “Beyoncé Feminismo, Rihanna Feminismo: Música Popular e Teoria Feminista Negra”, que analisou as músicas e videoclipes de ambas as artistas como expressões populares e acessíveis dos feminismos caribenhos e afro-americanos que alcançam audiências mundiais.
O curso também traçou um paradigma entre o trabalho de Beyoncé e Rihanna e teorias do feminismo negro que falam de violência, oportunidade econômica, sexualidade, padrões de beleza e expressão criativa.
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No Brasil
Aqui no Brasil, Beyoncé também foi objeto de estudo. No Sesc Carmo, em São Paulo, foi realizado, também em 2019, o curso “Politizando Beyoncé: raça, gênero e sexualidade”, voltado para os interessados em destrinchar a obra da popstar, analisando a estética da artista POP, trazendo para reflexão tópicos relacionados à indústria cultural, à dinâmica do espetáculo e ao entretenimento, conectando-os com as clivagens raciais, de gênero e de sexualidade.