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Becky G estreia na capa de ELLE México e fala sobre empoderamento: “Meu objetivo é quebrar esquemas”

Foto: Callum Walker Hutchinson/ELLE México

Becky G é um dos maiores nomes da música latina atualmente e cada vez mais, vem trilhando um caminho de sucesso. Seu último lançamento foi o álbum “Esquemas”, que tem se destacado nas principais paradas musicais do mundo. Nesta quinta-feira (28) foi a sua vez de estrear e estampar a capa da nova edição da revista ELLE México, em grande estilo.

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Foto: Callum Walker Hutchinson/ELLE México

Becky G é natural de Inglewood, Califórnia, nos Estado Unidos, no entanto, seus avós são mexicanos. Por este motivo, a cantora sempre manteve uma ligação muito forte com suas raízes latinas e quando decidiu seguir a carreira musical, por mais que estivesse em solo norte-americano, ela optava em cantar musicas em espanhol.

Durante sua entrevista à ELLE México, a diva de 25 anos disse que em suas influências musicais estão nomes como Selena Quintanilla, Britney Spears, Christina Aguilera, Jennifer Lopez e Shakira. Além disso, ela contou como suas raízes mexicanas influenciaram seu trabalho e sua estética como artista.

“Quando penso na minha cultura, sinto muito orgulho das minhas raízes mexicanas. Desde o início, em tudo que fiz, em muitas das minhas entrevistas, sempre tentei falar em espanhol a ponto de hoje muita gente dizer: “Becky G começou a cantar em espanhol porque está na moda”. Mas não é verdade, eu era a garotinha cantando com mariachi (Instrumento popular do México) nas festas de família, cantei uma música cinco ou seis vezes seguidas. Apesar de não ser a minha língua principal, sempre foi a minha preferida de cantar, sinto-me muito ligada pela alma… não sei. Também acho que as coisas soam mil vezes melhor em espanhol do que em inglês”, disse Becky G.

Foto: Callum Walker Hutchinson/ELLE México

A atriz e cantora chegou a dizer que sempre escutou uma variedade de ritmos que passeiam desde o Pop e Hip-Hop até ao Reggaeton e R&B. Isso fez com que ela ousasse ainda mais como artista e trouxesse sempre uma mistura de estilos e gêneros em suas canções.

“Quero ser conhecida como alguém que quebrou paradigmas de gênero. Acho que uma das coisas mais bonitas de ser mexicano-americano é que o machismo não me impede. Como cresci nos Estados Unidos, nunca pensei: “não posso fazer isso porque sou mulher” ou “não posso realizar esse sonho porque sou mulher”, mas na cultura latina muitos vezes ouvimos: “as mulheres deveriam estar aqui e só aqui”, “ é isso ou aquilo ”. Não podemos conseguir duas coisas ao mesmo tempo. Não podemos ser sexy e doces, não podemos ser boas mães e mulheres trabalhadoras ao mesmo tempo. Comecei a fazer rap e nunca pensei: “como sou mulher, não posso fazer rap”, e também disse “por que não posso fazer reggaeton?”. Quando eu fiz e vi o boom, mostrei que as mulheres podem. Meu objetivo não era fazer letras ousadas ou de duplo sentido, mas quebrar esquemas e me divertir”, completou a artista.

Becky G comentou sobre como os estereótipos impostos pela sociedade lhe afetaram como pessoa e também como artista, além de falar sobre sua luta com a aceitação do público tanto por parte do México, quanto dos Estados Unidos. Além disso, ela falou o que significava ser “Mami”, termo muito utilizado pelas cantoras latinas.

“Ser uma pessoa empoderada, e quero dizer pessoa, porque não é só para mulheres. Ou como diz Karol G, ser ‘bichota’ . Ser “Mami” é o tempero que temos, é pura atitude”, finalizou

 

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