De lá para cá a cantora já gravou quase 40 videoclipes, alavancou parcerias com Ja Rule, Fat Joe, LL Cool J, Pitbull e com o ex-marido Marc Anthony. Quem estava ligado no cenário pop do início dos anos 2000 com certeza lembra-se de “If You Had My Love”, “Waiting For Tonight”, “Let’s Get Loud”, “Love Don’t Cost a Thing”, “Ain’t It Funny”, “I’m Real”, “Jenny From The Block”, “All I Have”, “Play” e muitos outros hits.
Nascida e criada em Nova York, Jennifer Lopez, 44 anos, sempre explorou bem suas raízes porto riquenhas com discos e músicas em espanhol – marketing muito mais comum e expressivo antigamente com artistas de descendência latina que na atualidade. Contava muitos pontos nos charts e ajudava a ampliar o leque do cantor.
Quando o pop começou a experimentar com a música eletrônica, Jennifer procurou mudar. O álbum “Love?” pode ser um exemplo de fracas vendas e maioria dos singles inexpressiva, mas “On The Floor” carregou o disco nas costas e manteve a música entre as mais bem sucedidas e grudentas de 2011 (já faz isso tudo?!).
Em 2014, J.Lo reafirma que é a “mesma garota” do Bronx e já traz sua veia latina no título do novo single “I Luh Ya Papi”. Para comemorar os 15 anos de carreira completados em 2014, a jurada do “American Idol” fez questão de relembrar no vídeo modelitos e cenários de clipes antigos e que marcaram sua carreira.
É verdade que nem “Same Girl”, buzz single do novo disco, ou “I Luh Ya Papi” pode ser comparada com “On The Floor”, “Love Don’t Cost a Thing” ou ao sucesso das músicas mais baladinhas como “Feelin’ So Good”, mas não podemos negar que Jennifer não deve diminuir o ritmo ou sumir dos holofotes e estará no POPline por alguns anos.
Além de cantora, J.Lo é uma empresária bem sucedida, dançarina e se mantém na lista de atrizes requisitadas de Hollywood (apesar de algumas atuações duvidosas). Jennifer pode não ter know-how para dar lição sobre alcance vocal, afinação ou composição, mas já deu muito baile em veteranas nos quesitos marketing e entretenimento.
Vamos aguardar o próximo capítulo. Será que ainda tem fôlego para acompanhar a nova fase da música?