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Barroso, da série “Aruanas”, lança clipe de “Amor livre” e aponta questões raciais

O clipe é protagonizado por dez mulheres pretas e chamam atenção para o feminicídio.

Barroso, da série "Aruanas", lança clipe de "Amor Livre" e aponta questões raciais (Foto: Sergio Santoian)

O ator e cantor Barroso, que está no elenco da série Aruanas (TV Globo), lança nesta sexta-feira (12) o clipe de “Amor livre”. De acordo com o artista, “uma carta aberta a toda e qualquer forma de amor, dedicado a todes, todas e todos aqueles corpos pretos que se foram de forma natural ou violenta“.

Barroso, da série “Aruanas”, lança clipe de “Amor Livre” e aponta questões raciais (Foto: Sergio Santoian)

De acordo com pesquisas, 13 feminicídios são registrados diariamente no Brasil. Desses, 9 são de mulheres pretas. Elas também são maioria quando tratamos de violência sexual, obstétrica e doméstica, exatamente porque não contam com assistência adequada e estão mais suscetíveis aos abusos das próprias autoridades.

A violência contra a população preta continua se manifestando de diversas maneiras na atualidade. E mulheres acabam sendo a classe mais vulnerável a diferentes formas de violência.

Isso também significa sofrer pela estigmatização de sua cultura e aparência. Muito pautada pela falta de representação na mídia, sexualização de seus corpos e desvalorização de sua beleza a partir dos padrões brancos impostos pela sociedade.

“A guerra por sobrevivência contra o racismo e a favor da vida sempre existiu. Não vamos permitir que retirem nossa identidade, nossas memórias ou que anulem aquilo que tem de mais belo dentro de nós: amar e amar-se”, diz a carta aberta de Barroso.

De acordo com pesquisas, 13 feminicídios são registrados diariamente no Brasil. Desses, 9 são de mulheres pretas. São elas que protagonizam o clipe de “Amor livre”, do ator e cantor Barroso (Foto: Guilherme Delazzari)

Clipe é protagonizado apenas por mulheres pretas

O clipe é protagonizado por 10 mulheres pretas que criaram arte em seus lares a partir de suas perspectivas, com cenas gravadas durante o isolamento social. O clipe foi dirigido à distância pelo Coletivo Eus, formado por Barroso, Flávia Mian e Laura Sciulli e produzido pela Estrogênia Produções e Laura Sciulli Produções.

É necessário buscar novas narrativas para o povo preto, precisamos habitar esses lugares que ainda somos minoria. A reparação histórica só vai acontecer a partir da desconstrução de tudo o que está levantado até então. O clipe se faz necessário para colocá-las como catalisadoras dessa mensagem”, diz Barroso.

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