O rock pernambucano se mantém vivo e pulsante e o grupo pernambucano Sonika comprova essa tese. Criado em 2020, o quarteto original da Região Metropolitana de Recife, se dedicou a compor o seu álbum homônimo, que chegou no mês de março nas principais plataformas de música. Ouça no player a seguir:
LEIA MAIS:
- Ouça o som punk/rock “Bar e Lanches”, do power trio Médicos Cubanos
- ROCKline apresenta Faca Preta e o punk rock do single “Coragem”
- ROCKline apresenta “A Raiva é seu Espelho”, single do Paranoia Bomb
Disco de estreia, ele conta com oito faixas autorais que adentram o universo do rock, mas que dialogam com diversos outros gêneros musicais da tradicional cultura popular pernambucana. Essa mistura fica evidente em faixas como “Contradição”, em ritmo de frevo de rua; “Em Campo Aberto”; além da temática da vida litorânea da canção “Marimbondo de Fogo”.
O projeto conta ainda com a direção de arte visual edificada sobre a Obra do Artista Plástico pernambucano, Márcio Almeida. Márcio assina todas as capas de single, além do disco em si.
“Conheço bem e acompanho os trabalhos de Márcio há muito. A construção toda da arte do disco parte da obra “Eremitério Tropical” edificado na Usina de Arte Santa Terezinha e, a partir dela, as demais peças conversam profundamente com as músicas e com o Eremitério em si”, conta o vocalista Rafael.
“Apesar de produzidas em momentos diferentes, as obras tanto musicais como visuais apresentam uma ligação conceitual muito forte. Por isso aceitei o convite de Rafael de fazer a direção de arte tanto da capa como das demais peças do disco da Sonika”, explica Márcio.
Sobre o Sonika
Sonika conta com Rafael Giordani na guitarra e vocais, Diogo Velho-Barreto na guitarra e voz, Arthur Carioca na bateria e Victor Santos no baixo.
Já a produção musical e finalização do disco fica por conta de Leo D, que imprimiu neste trabalho sua vasta experiência de outros projetos como Mundo Livre S/A, Mombojo e Johnny Hooker.
Os integrantes do grupo desenvolveram suas aptidões ao longo da vida musical, passando por diversas bandas, como Astronautas, que rendeu turnês por todo o país, Mendigos da Corte, Fullbend, Amsterdam, além de bandas de cover, mas sempre carregando o peso do rock nas veias.
Aos palcos, o grupo traz um projeto autoral que revive a cena dos clássicos anos 90 em Recife, mas que conta bastante com influências da música popular brasileira como Lenine, Chico César, Alceu Valença, entre outros. Eles também exploram bem a essência do rock do Sepultura, do Angra, Pink Floyd e até Foo Fighters.