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Baile do Rosewood: ‘Mais do que uma festa, uma grande causa’, diz Bruno Moura

Bruno Moura, Sócio e Diretor Geral do Baile do Rosewood fala sobre a primeira edição do evento que terá Claudia Leitte e Alceu Valença entre as atrações musicais. Foto: Divulgação

Evidenciar a pluralidade da cultura brasileira em meio ao compromisso com iniciativas sociais e ambientais: esses são alguns dos pilares que firmam a primeira edição do “Baile do Rosewood”, evento para convidados que resgata a tradição dos suntuosos bailes de carnaval da década de 60, promovido pelo Rosewood São Paulo. O evento, que acontece nesta quarta-feira (24), contará com show exclusivo de Claudia Leitte, Alceu Valença e mais atrações especiais.

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Sob o tema “É da nossa natureza”, o Baile do Rosewood tem como propósito também ser uma causa social, sendo um instrumento de conexão com instituições que trabalham para a preservação e a sustentabilidade do ecossistema brasileiro, além da herança histórica e étnica. Entre as instituições apoiadas, está a Casa do Rio, uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2014 que acolhe os saberes e as práticas dos povos da floresta com iniciativas que promovem o desenvolvimento humano e territorial sustentável na porção norte da BR 319.

Em entrevista ao POPline.Biz é Mundo da Música, Bruno Moura, Sócio e Diretor Geral do Baile do Rosewood, contou detalhes sobre a criação do conceito do evento que promete se firmar no calendário do Carnaval de São Paulo.

De acordo com Moura, o projeto surgiu por meio de uma pesquisa realizada sobre os estilos de festas existentes no mercado paulista. “Estávamos em busca de eventos que resgatassem a cultura dos bailes, das fantasias e do alto luxo. Foi assim que surgiu o Baile do Rosewood. Obviamente, tivemos que nos adaptar aos tempos modernos, mas sem perder a essência de como era feito na época em que surgiram os bailes”, destaca o executivo.

“O Rosewood é um baile que resgata a tradição do salão, mas também compreende o novo momento do mundo. A festa tem propósito, uma causa, uma narrativa e uma bandeira sendo defendida. Não é simplesmente mais um evento, mas sim uma explosão e valorização cultural”, afirma Bruno Moura que é Sócio e Diretor Geral do Baile, e contou com uma equipe especializada para formatar o conceito completo do evento.

Bruno Moura, Sócio e Diretor Geral do Baile do Rosewood. Foto: Divulgação

Baile do Rosewood: para além da festa, o compromisso socioambiental

Questionado sobre a visão do Baile do Rosewood em tratar as iniciativas sociais e ambientais entre os seus principais propósitos, Bruno destaca que: “o luxo pelo luxo não será sentido. O próprio hotel exalta a cultura brasileira, o movimento de ser brasileiro.”

O executivo acrescenta: “para isso, tivemos que fazer uma imersão nos lugares em que os pilares combinavam com a propriedade do hotel. Hoje, o hotel conta com 179 obras de arte, com árvores de 15 metros de altura na fachada, sendo considerado o pulmão de São Paulo de tão verde que é o local.”

A curadoria do Baile do Rosewood é assinada por Jeff Ares, responsável por definir a validação do projeto com base histórica. O profissional foi responsável pela ponte com a ONG Casa do Rio, dentro do Rio. “A Casa do Rio é uma instituição que abraçou a causa do baile conosco, e estamos realizando diversas ações para contribuir com a casa, desde a montagem do leque até a lembrancinha na saída, além de ações em quartos e doações envolvendo nossos patrocinadores”, afirma Bruno Moura.

Para nós, não fazia sentido simplesmente chegar, doar dinheiro e dizer que éramos solidários. Por isso, estamos construindo em conjunto. Foi por isso que foi tão importante formarmos uma equipe e irmos até a Casa do Rio, conversar com as pessoas e entender suas necessidades”, ressalta Moura.

“É da nossa natureza”

O conceito do Baile do Rosewood também foi traduzido no convite especial enviado às 400 pessoas selecionadas – de diversos segmentos entre empresários, artistas em geral, personalidades e formadores de opinião – para a primeira edição do evento exclusivo, ao todo, são esperadas cerca de 800 pessoas.

O tradicional leque foi o item escolhido para ser o convite físico do Baile, um simbólico abre-alas. O acessório foi produzido por dois grupos apoiados pela Casa do Rio: o Teçume da Floresta e um grupo de mulheres organizado pela artesã Dona Maria Rita. Ambos, hoje, dão dignidade e empoderam ribeirinhas da Amazônia por meio do artesanato.

“Dentro de toda a curadoria e após adquirir conhecimento sobre as obras da Casa do Rio e o trabalho das artesãs, decidimos incluir um elemento marcante para este primeiro momento, para esta primeira edição do baile. Queríamos que as pessoas participassem ativamente desta história e compreendessem que não se trata apenas de mais um baile ou festa, mas sim de uma grande causa, um chamado de atenção para tudo o que está acontecendo na Amazônia. Foi assim que surgiu a ideia do leque, que foi pensado para representar esse propósito”, destaca Bruno.

O Baile do Rosewood promete reverenciar a pluralidade da cultura brasileira, abraçando as expressões artísticas e a criatividade oriunda do povo, assim como o tesouro das belezas naturais que encantam.

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