Bad Bunny é o nome latino mais forte da atualidade. Tudo o que ele lança vira ouro, com sucesso mundial. Em entrevista à W Magazine, ele fez questão de ressaltar que valoriza suas origens.
A publicação o questionou se cantar e falar sempre em espanhol era uma escolha política, ele afirmou que não. É simplesmente uma questão de ser ele mesmo.
“Acho que já provamos que a música é uma linguagem universal. Você tem pessoas de todas as partes do mundo cantando músicas em espanhol. Não precisamos mais cantar em inglês para atravessar barreiras”, refletiu ele.
Foto: Martine Syms
Bad Bunny não é só reggaeton
Referência no reggaeton, Bad Bunny não se limita e descreve suas referências: “Meu pai costumava ouvir música tropical, muita salsa. Minha mãe gostava muito de merengue e balada. Na casa do meu avô, eu ouvia música de velho, como bolero, bohemia. Com meus amigos, eu ouvia muito reggaeton. Alguns ouviriam rock. Tenho membros da família músicos, amigos músicos. E então eu cresci em torno de muitas preferências musicais. Obviamente, sempre me identifiquei mais com o reggaeton, porque era a música mais popular do meu país na minha infância e geração. Essa sempre foi a base. Mas não é como se eu apenas estivesse lá. Eu tenho muitos ritmos na minha cabeça“, explicou.
Bad Bunnyganhou este ano o Grammy de “Best Latin Pop or Urban Album” pelo álbum “YHLQMDLG“, incluindo hits como “Yo Perreo Sola“.
No Billboard Music Awards, que acontece em 23 de abril, ele foi indicado três vezes na categoria Top Latin Album, uma verdadeira dominação. Veja os nomeados:
Top Latin Album
Anuel AA – “Emmanuel”
Bad Bunny – “El Último Tour Del Mundo”
Bad Bunny – “Las que no iban a salir”
Bad Bunny – “YHLQMDLG”
J Balvin – “Colores”
Ele também apareceu em outras categorias como o melhor artista latino.