James Cameron precisa alcançar uma bilheteria bilionária com “Avatar: O Caminho da Água” para fazer valer a pena. Em entrevista à revista GQ, o cineasta e idealizador da franquia admitiu que esse é “o pior case de negócios da história do cinema”. A situação é clara: o filme, desenvolvido ao longo de anos e testando novas tecnologias, resultou em um orçamento… de BILHÕES DE DÓLARES.
Para se pagar, “Avatar: O Caminho da Água” precisa “se tornar a terceira ou a quarta maior bilheteria da história”, segundo o diretor. A meta é essa. Isso significa um valor acima de US$ 2 bilhões. Atualmente, a terceira e a quarta maiores bilheterias do cinema são de “Titanic” (1998), com US$ 2,1 bilhões, e “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), com US$ 2,07 bilhões.
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Será que o novo “Avatar” vai conseguir? O primeiro filme tem bilheteria global acumulada de US$2,9 bilhões e detém o título de maior faturamento de todos os tempos. O estúdio nunca divulgou o valor exato do orçamento, mas na época estimou-se US$ 237 milhões. Outras fontes apontam algo entre US$ 280 e US$ 310 milhões para produção e US$ 150 milhões para marketing.
Projeção recente do Box Office Pro aponta que “Avatar: O Caminho da Água” deverá chegar a US$ US$ 475 milhões de bilheteria nos Estados Unidos. A expectativa é que o filme fature US$ 135 milhões em seu primeiro fim de semana no país. As estimativas globais não foram divulgadas.
Outras fontes de renda
Obviamente, um filme como “Avatar” fatura também com outras fontes de renda para além da venda de ingressos e distribuição para outras plataformas. O primeiro filme, por exemplo, foi adaptado para um game da Ubisoft; deu origem a vários livros; virou brinquedo da Mattel; rendeu uma parceria com o McDonald’s para brindes do Mc Lanche Feliz; e ganhou até uma edição limitada de selos na França.