POPlineFAZ11

Atração da #POPlineFAZ11, Lippe fala sobre mercado pop nacional, próximo single e projetos para 2018

“Hoje o que eu mais me preocupo é em fazer minhas músicas transmitirem não apenas som, mais também sentimento”.

Por muitos anos, a categoria de artista solo na música pop foi dominada pelas mulheres. Nos últimos anos, a cena ficou mais justa. Nomes como Ed Sheeran, Shawn Mendes, Charlie Puth, One Direction (e todas as suas derivadas carreiras solo), entre outros, ganharam destaque – e as paradas de sucesso.

No Brasil, quem quer uma fatia do mercado é Lippe! O cara tem apenas 20 aninhos, mas já está trabalhando duro e recentemente lançou o EP “Tirando a Blusa” pela Universal Music Brasil. Lippe vai subir no palco da festa #POPlineFAZ11 no Rio de Janeiro (11/11) e em São Paulo (14/11) e a gente conversou com o artista sobre o show, cenário pop, o novo single e os planos para 2018.

POPline: Você tem apenas 20 anos e começou cedo tocando em banda. Como foi que surgiu essa vontade de sair do elenco de apoio para os vocais e abrir seu canal no Youtube de covers?
Eu comecei com uma brincadeira de tocar violão na banda do meu professor de música e quando subi no palco, eu percebi que eu estava realizado e desde então não parei mais.

Em seus covers você prioriza muito artistas nacionais, já disse que se espelha muito no Luan Santana e que cresceu ouvindo veteranos como Tim Maia e Seu Jorge. Quem mais te inspira?
Eu cresci escutando música brasileira mesmo, do sertanejo ao SambaRock. Tim Maia e Seu Jorge tiveram muita importância na minha primeira visão de música. Aos poucos fui pegando influência mais do pop, pop internacional (Bruno Mars, Justin Timberlake, …), eletrônico (Diplo, Skrillex), reggae (Armandinho, Natiruts,..) e hip hop (Emicida, Gabriel Pensador, Projeta, Eminem,…). Sem contar que tem alguns artistas que me inspiro pela postura com as fãs, o cuidado em se tornar um exemplo e, principalmente, o carinho pela carreira. Um exemplo de artista é o Luan Santana.

A cena pop nacional está cada vez mais quente e com participação quase que totalitária de mulheres. Você chega como uma novidade entre solistas masculinos no gênero musical. Sente alguma responsabilidade quando se referem a você assim?
Eu faço meu som e troco a minha energia com as pessoas através da música. Me preocupo sempre em fazer o melhor possível.

De maneira geral, artistas atuais masculinos sempre enfrentam uma maior resistência de fãs de pop. Justin Bieber, Timberlake, Ed Sheeran… todos tiveram seus nomes em volto a dúvidas. Isso te assusta ou acha algo normal?
Eu acho algo normal, e tenha a certeza que tudo acontece no momento certo!

Quais as dificuldades de se inserir no mercado pop nacional?
Creio que as dificuldades são inúmeras, mas não apenas no mercado pop e sim no mercado musical em geral. Você consegue se estabelecer, se manter e ainda conseguir deixar a cabeça livre pra fazer o principal, que é a música, é uma missão complicada. Independente disso, hoje o que eu mais me preocupo é em fazer minhas músicas transmitirem não apenas som, mais também sentimento.

Recentemente você lançou o segundo EP “Tirando a Blusa” com cinco faixas. Fala pra gente sobre o projeto. Você compôs duas faixas e também tocou violão e piano.
Começamos este projeto no início de 2017. Eu e a galera da UM Music, Umberto Tavares, Jeffersom Júnior e Mãozinha, tivemos muito cuidado om o repertório. Gravamos duas músicas minhas, a “Foi tão bom”, que foi resgatada da gaveta e contamos com a participação da Gabily na música, e a “Tirando a blusa”, na qual eu escrevi neste processo de seleção. Foi até engraçado esta composição porque não coloquei muita fé nela. Mostrei para o meu empresário só para limpar a consciência e na hora ele pediu pra enviar pro Umberto. Todos gostaram tanto que a música acabou dando nome ao EP.

Já temos um single sucessor para “Tirando A Blusa”?
Temos sim, A “Foi tão bom” será a próxima, vai vim com clipe é nova versão em breve.

O que você tem mais ouvido de música?
Minha playlist vai muito do momento e eu já aviso: é uma bagunça! Música de todo tipo, maaaas ultimamente o que mais tô escutando é o Pop e Hip-Hop nacional.

Como você está preparando o show da festa #POPlineFaz11? O que podemos esperar? Está ansioso para o pocket show?
Tô muito animado! Por mais que seja pouco tempo, eu garanto que vai ser maneiro e diferente!

Além da Gabily conhece as demais atrações?
Conheço todos! Alguns já encontrei pessoalmente e outros conheço apenas pela internet.

Como é sua relação com o POPline? Você acompanha o site há quanto tempo?
Eu tive contato na primeira entrevista que rolou na gravadora em SP! Achei superinteressante o trabalho e vi que o retorno que o site traz para os cantores é muito bom. Vejo o POPline como referência de notícia e assim como eu, acredito que outras pessoas também vêem assim.

Quais os planos para 2018?
Para 2018 a gente vai trazer um novo álbum, um novo EP.

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