Para promover o lançamento do single “Onça/Docilmente Selvagem”, o trio As Baías promove um tapete vermelho nesta quinta (19/11), na casa noturna Audio, em São Paulo. O evento tem como intuito dar mais visibilidade para homens e mulheres trans.
“Estamos muitos felizes por mais este lançamento deste projeto lindo que foi todo dirigido pelo Gringo Cardia, e produzido musicalmente pelo Ganjaman. Esta é a terceira música do álbum. Hoje, junto com o lançamento nas plataformas, faremos um tapete vermelho com a presença de convidados trans para celebrarmos juntos este momento tão especial! Queremos ver pessoas trans comemorando e realizando seus maiores sonhos”, diz Raquel Virgínia.
Nomes como Mel, Danna Lisboa, Hello Bielo, Kiara Felippe, Leona Jhovs e Kaique Theodoro já estão confirmados. Por conta da pandemia do coronavírus, todos os cuidados estão sendo tomados. A assessoria do grupo afirma que ele está seguindo todas as normas e orientações de saúde.
“Onça/Docilmente Selvagem” é uma parceria com Linnn da Quebrada
A música nova d’As Baías trata de preconceito, luta por espaços e pelo reconhecimento trans. Duas integrantes do trio, Assucena Assucena e Raquel Virgínia, são mulheres trans. Além disso, a faixa traz a participação de Linn da Quebrada, outra mulher trans.
“Com o objetivo de elucidar que tal comunidade não deve e não pode ser apenas conhecida por seus algoritmos tristes e violentos, o trio quer virar a chave e mostrar que as trans estão sim no poder, elas brilham e podem tudo!”, diz a assessoria do grupo, já duas vezes indicado ao Grammy Latino.
As Baías encaram “Onça/Docilmente Selvagem” como um manifesto
O novo single é considerado pelo trio um manifesto trans. Eles pedem que os fãs se mobilizem para que a faixa alcance 100 mil reproduções em 24 horas no Spotify – das 21h desta quinta (19/11) até às 21h de sexta-feira. Cada pessoa pode ouvir a música até dez vezes dentro da plataforma para a contagem.
Caso os 100 mil streams sejam alcançados, As Baías entrarão no Top 200 do Spotify com essa mensagem. Seria a primeira vez que três mulheres trans estariam juntas na parada das mais ouvidas.