O Governo de Donald Trump nos Estados Unidos está estudando dar um passo retrógrado quando se trata dos Direitos das pessoas transgênero, causando movimentação do meio artístico defendendo a causa. Um estudo está sendo feito “para definir gênero como uma condição biológica e imutável determinada pela genitália no momento do nascimento”, como explica a Folha de São Paulo. Isso seria um forte retrocesso no país, já que durante o governo de Barack Obama esses direitos foram garantidos e abrangidos.
Sabendo da gravidade da situação, Lady Gaga fez um desabafo nas redes sociais. “O governo pode estar vivendo em um universo alternativo, mas nós, como sociedade e cultura, sabemos quem somos e conhecemos a nossa verdade e devemos nos unir e levantar nossas vozes para que possamos educá-los sobre as identidades de gênero”, escreveu.
“Enquanto hoje você pode se sentir inaudível ou invisível, saiba que esta não é a realidade da humanidade. Esta é outra demonstração de liderança sendo conduzida pela ignorância”, solta.
While today you might feel unheard or unseen, know that this is not the reality of humanity. This is another display of leadership being driven by ignorance.#TransRightsAreHumanRights #WontBeErased
— Lady Gaga (@ladygaga) 22 de outubro de 2018
A cantora Sia também se pronunciou. Com uma imagem da bandeira representativa dos transgêneros, azul, branco e rosa, ela escreveu: “Os direitos trans são direitos humanos. Direitos trans são os nossos direitos”, afirma.
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Trans rights are human rights. Trans rights are OUR rights. #wontbeerased pic.twitter.com/oZAe8wKgCc
— sia (@Sia) 22 de outubro de 2018
O assunto é polêmico, como era de se esperar – em plenas eleições, vimos discussões parecidas por aqui. No final das contas, uma maioria privilegiada não deveria decidir sobre a vida de um grupo que merece respeito e todos os direitos garantidos. A hashtag #WontBeErased (não vai ser apagado) está sendo usada para defender a situação.