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Artistas como Lady Gaga e Sia defendem direitos de pessoas transgênero após ameaça do Governo de Trump

O Governo de Donald Trump nos Estados Unidos está estudando dar um passo retrógrado quando se trata dos Direitos das pessoas transgênero, causando movimentação do meio artístico defendendo a causa. Um estudo está sendo feito “para definir gênero como uma condição biológica e imutável determinada pela genitália no momento do nascimento”, como explica a Folha de São Paulo. Isso seria um forte retrocesso no país, já que durante o governo de Barack Obama esses direitos foram garantidos e abrangidos.

Sabendo da gravidade da situação, Lady Gaga fez um desabafo nas redes sociais. “O governo pode estar vivendo em um universo alternativo, mas nós, como sociedade e cultura, sabemos quem somos e conhecemos a nossa verdade e devemos nos unir e levantar nossas vozes para que possamos educá-los sobre as identidades de gênero”, escreveu.

“Enquanto hoje você pode se sentir inaudível ou invisível, saiba que esta não é a realidade da humanidade. Esta é outra demonstração de liderança sendo conduzida pela ignorância”, solta.

A cantora Sia também se pronunciou. Com uma imagem da bandeira representativa dos transgêneros, azul, branco e rosa, ela escreveu: “Os direitos trans são direitos humanos. Direitos trans são os nossos direitos”, afirma.

O assunto é polêmico, como era de se esperar – em plenas eleições, vimos discussões parecidas por aqui. No final das contas, uma maioria privilegiada não deveria decidir sobre a vida de um grupo que merece respeito e todos os direitos garantidos. A hashtag #WontBeErased (não vai ser apagado) está sendo usada para defender a situação.

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