Desde a época dos super clipes de Michael Jackson ou com o ‘boom’ da era digital, a parceria entre o audiovisual e a música sempre foi muito bem sucedida. O mercado cresceu (muito) e a produção de clipes passou a ser observada cada vez mais detalhadamente com o viés artístico e, sem dúvidas, estratégico.
Indo além da produções nacionais, artistas brasileiros passaram a investir em profissionais internacionais na criação de clipes. Selecionamos alguns cases recentes que optaram por essa tática:
1- Anitta – A cantora trabalhou com diretor colombiano Harold Jiménez no seu último clipe lançado, “Medicina” (2018) que também foi responsável pelo clipe de “Machika” (2018). As músicas “Vai Malandra” (2017) e “Sim ou Não” (2016) também tiveram direção internacional com Terry Richardson e o dominicano Jessy Terrero, respectivamente.
2- Daya Luz – Desde o início da sua carreira, a artista investiu em produções internacionais que podem ser vistas nos clipes: “Olha Pra Mim” (2016), dirigido por Neville Page, responsável pela arte de filmes de Hollywood como ‘Avatar’ e ‘Star Trek’; “Tudo de Bom” (2017) e “Depois Não Chora” (2017) assinados pelo diretor Alfredo Flores, fotógrafo oficial da última turnê de Ariana Grande.
3- Alok – Para o clipe do seu último single, “Favela” em parceria com a norueguesa Ina Wroldsen, o diretor convidado foi Bill Kirstein, norte-americano que também já trabalhou com Beyoncé e Justin Timberlake .
4- Luan Santana – O sertanejo foi à Colômbia no último ano para gravar o clipe de “Acertou a Mão” (2017) com o diretor norte-americano Gil Green, que já trabalhou com Chris Brown e John Legend .
Esses cases nos mostram a importância que as produções audiovisuais ganharam nos últimos anos em investimento no roteiro, tecnologia e inovação. De acordo com cada realidade e objetivo a ser alcançado, cada artista pode impulsionar a sua arte através dos clipes.