Billie Eilish foi escolhida a artista do ano pela tradicional revista americana Spin – que desde 2012 deixou de ser impressa para se tornar um veículo digital. Para os editores do site, a americana, que se apresentará no Brasil em 2020, é uma artista única e que merece toda atenção. Aos 18 anos, a jovem se destaca por conta das suas letras melancólicas, uma identidade visual longe do padrão das cantoras pop e um estilo musical próprio.
A publicação, que é a principal concorrente da Rolling Stones, lista os feitos da cantora em sua carreira ao longo dos últimos anos. “Ela é a primeira artista nascida neste milênio a alcançar o primeiro lugar na Billboard Hot 100, bem como a primeira a conseguir um álbum número 1 na Billboard 200. Além disso, ganhou seis indicações ao Grammy no mês passado, tornando-se a artista mais jovem da história a ganhar acenos nas quatro principais categorias”. E conclui: “foi uma ascensão inegavelmente meteórica”.
Em entrevista para a revista, Eilish fala o que pensa sobre o seu sucesso. Ela afirma que o que parece rápido para alguns, para ela não foi nem um pouco. “São três anos de trabalho, o que faz você se sentir como se estivesse fazendo isso desde sempre”, afirma.
A cantora comenta ainda como lida com a popularidade nas redes sociais e com a vida de celebridade – seus seguidores no Instagram cresceram sete vezes no ano passado e atualmente estão em mais de 45 milhões. “Sou muito feliz por não ter amigos famosos em todo o lugar, porque, certamente, eu seria pior. É realmente difícil agir de maneira normal e não parecer que você é melhor que todos com tudo isso”.
Em uma época em que grandes gravadoras confiam nas parcerias para aumentar o potencial de marketing dos lançamentos, Billie Eilish já avisa que não pretende atender a esse apelo. Com exceção de “três ou quatro” artistas que ela se recusa a nomear, Eilish diz que não deseja colaborar com outras pessoas. “Eu não gosto de trabalhar com outras pessoas. Eu fico realmente na minha cabeça e esquisita”, explica.
Ela diz ainda que não gosta de misturar amizades com música por motivo algum. “Eu nem toco músicas para meus amigos até que elas estejam prontas. Eu não gosto de pessoas me assistindo trabalhar e estou me saindo muito bem sozinha, então estou bem”, disse.