Durante várias entrevistas de divulgação de “Wicked”, Ariana Grande e Cynthia Erivo falaram sobre os paralelos da história do filme com racismo e LGBTfobia. O drama de Elphaba – não aceita pelo pai e vítima de bullying por parte de colegas – é de fácil identificação por minorias. Ariana, inclusive, acredita na possibilidade de Glinda, sua personagem, ser lésbica e estar “meio no armário”.
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“Elas proporcionam um lugar seguro uma para a outra, que é como todo relacionamento deveria ser. Então, você sabe, seja romântico ou platônico – Glinda pode estar meio no armário – mas se tivéssemos tempo, quem sabe? Dê um pouco mais de tempo. É apenas um amor verdadeiro e acho que transcende sexualidade”, Ariana Grande disse em entrevista ao site The Gay Times.
O curioso é que Kristin Chenoweth, a primeira intérprete de Glinda, na Broadway em 2003, admitiu que também levantou essa hipótese na época. Mas Ariana diz que, mesmo que tudo isso não passe de fantasia, o universo de Oz por si só já é bastante gay.
Parada do Orgulho em “Wicked”
“Todo dia na Cidade das Esmeraldas é uma parada do orgulho, né? Até as galinhas… essas galinhas são gays”, opina a cantora e atriz, cotada para o Oscar de melhor atriz coadjuvante. “Dr. Dillamond, naquele cardigan, vamos falar sobre isso… Vamos falar sobre ele e seu dispositivo de chá personalizado também. Com seu chá e seu cardigan, estou apenas dizendo”, pontua.
Cynthia Erivo concorda que “Wicked” pode ser uma mensagem de conforto para pessoas LGBTQIAPN+. E ela entende quem shippa Elphaba e Glinda para além da amizade. “Não acho que haja nada de errado em celebrar a conexão profunda delas. Acho que elas têm um relacionamento real, é amor verdadeiro, o que provavelmente é o motivo pelo qual as pessoas estão shippando, porque o que elas constroem uma com o outra é um vínculo inquebrável”, diz.