A notícia de que Ariana Grande será headliner do Festival Coachella, marcado para abril nos Estados Unidos, pegou muita gente de surpresa. Esse era um festival mais indie e alternativo até outro dia. Depois dos shows de Lady Gaga em 2017 e Beyoncé em 2018, no entanto, o evento se abriu fortemente às divas pop. A escalação de Ariana é uma aposta alta da organização do festival, que recebe 250 mil espectadores em dois finais de semana e também é transmitido ao vivo pela Internet via Youtube. Em 2019, os shows dos dois finais de semana serão transmitidos.
Os produtores do Coachella acreditam que Ariana – nº1 nos Estados Unidos há sete semanas com “thank u, next” – tem capacidade para fazer um show sem ficar na sombra de Beyoncé. Essa era uma grande preocupação dos organizadores: que outra mulher poderia fazer o show de 2019 depois do espetáculo apresentado por Beyoncé no ano passado? “A escolha por Ariana foi projetada para mostrar o empoderamento feminino, dado que ela passou pelo inferno recentemente, mas sempre conseguiu se levantar e seguir em frente”, diz o site TMZ, “nossas fontes contam que todos os envolvidos na decisão acreditam que Ariana pode chegar até o patamar de Beyoncé… e eles acreditam que isso ressoará especialmente com as mulheres. Como uma fonte disse, Ariana é inspiradora e milhões de pessoas, particularmente as mulheres, se conectarão com ela”.
Outro fator favorável à Ariana é seu público internacional, que gera muita atenção para o festival. Ela é a segunda cantora mais seguida do mundo no Instagram, com 141,2 milhões de seguidores, e tem forte apelo com o público jovem, o mais ativo na Internet. O nome “Coachella” entrou para os trending topics do Twitter logo após o anúncio da line-up.